Mato Grosso do Sul está com Serra.

11 junho 2010


"Liberado" pelo presidente nacional do PMDB, Michel Temer, o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), declarou hoje apoio ao pré-candidato à Presidência da República, José Serra (PSDB). A decisão foi anunciada em ato público no Clube Estoril, localizado em um bairro nobre de Campo Grande, onde o tucano foi aplaudido por uma plateia de aproximadamente 2.500 pessoas.
Puccinelli disse que esteve ontem com Temer e explicou os motivos sobre o apoio à Serra, adversário de Dilma Rousseff (PT), pré-candidata à Presidência em aliança com o PMDB, e "ele aceitou cordialmente". Na ocasião, o presidente nacional do PMDB disse que a opção de Puccinelli ainda será discutida no sábado.

O ex-governador de São Paulo não comentou o apoio de Puccinelli. Para Serra, são ocorrências normais em ano eleitoral. O tucano ressaltou que o MS tem problemas maiores, como o tráfico de drogas. "A situação é grave em todo o Brasil. O governo tem fechado os olhos, tanto que o SUS não paga leito para dependente químico", criticou.

Sem mencionar o nome de Dilma Rousseff, Serra comentou que "somente no meio deste ano é que montaram um plano de combate. A intenção não é acabar com a atividade criminosa, mas criar popularidade para a candidata do PT", concluiu.

O pré-candidato também evitou citar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao criticar a participação brasileira na questão do enriquecimento de urânio no Irã e o posicionamento da ONU ampliando as sanções contra o país persa. Foi enfático ao afirmar que "o Brasil nunca deveria entrar nessa questão. O presidente do Irã não é confiável. Quem confiaria em um presidente que manda para a forca os dissidentes e opositores?", questionou.

Anacronikus:
E assim vamos nós, nessa barafunda eleitoral que caracteriza esta eleição.

Ponto para Serra.
Outros virão.

 
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