ELLes acreditam em Papai Noel.

22 maio 2010


Ao confirmar o apoio à pré-candidatura de Dilma Rousseff (PT) ao Palácio do Planalto, o PSB pediu mão dupla nos estados e tratamento igualitário na hora de ela escolher em quais palanques de candidaturas aos governos estaduais de partidos aliados vai subir. O objetivo é garantir que a petista não deixará os socialistas jogados para escanteio nos estados, relegados à própria sorte, num recado direto ao embate em São Paulo.
“Dilma não é só candidata do PT. Ela é candidata de um conjunto de partidos e todos esses partidos terão de ser tratados de forma respeitosa e equilibrada. De outro jeito seria inaceitável”, disse o presidente do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Em São Paulo, o PSB lançou ontem como pré-candidato a governador o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.
Os socialistas querem o compromisso de que Dilma Rousseff pisará também no palanque de Skaf e não dará atenção apenas ao pré-candidato do PT Aloizio Mercadante. Um dos motivos para o presidente da Fiesp manter o nome no páreo é uma avaliação de que ele poderá enxugar votos do pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, viabilizando um segundo turno. Pesquisas de intenção de votos mostram o tucano com vantagem que o leva à vitória na primeira rodada de votações.
“O perfil do Skaf mostra que ele cresce no eleitorado do Alckmin e é importante para a candidatura da Dilma”, disse o líder do PSB na Câmara, Rodrigo Rollemberg (DF). “Vamos querer tratamento igual”, reforçou o deputado.

Anacronikus:
Coitados ainda acreditam nas promesas da quadrilha.
Ciro é o exemplo, dentro do próprio partido, do que eles são capazes.

 
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