103 milhões. 53% da população brasileira. Renda entre R$ 1.115 a R$ 4.807 mensais.
Essa a classe média brasileira segundo dados do IBGE.
Esta será a parcela da população que definirá o próximo presidente do País, nas eleições deste ano.
A grande pergunta que se faz é como se comportará essa nova classe média brasileira nas próximas eleições?
Muitos especialistas afirmam com convicção, que esta nova classe média, em sua grande maioria, é eleitora do maquiavélico LuLLa, pelos “avanços” que ela teve nos últimos anos.
Outros afirmam com a mesma convicção, que a classe média nunca foi fiel a este ou aquele partido, por que analisam que as melhorias também são percebidas como iniciadas com o PLANO REAL. Desta opinião, participa o sociólgo Antônio Lavareda.
Antônio Lavareda publicou um livro chamado “Emoções Ocultas e Estratégias Eleitorais” onde apresenta um estudo sobre o comportamento da classe média desde a eleição de 1989 ( Collor ).
Segundo Lavareda, esta eleição será caracterizada pela volta do voto de classes. Isto é, as camadas mais baixas da população tendem a despejar seus votos na candidata de LuLLa e a votação em Serra se dará nas classes da parte superior da pirâmide social, onde se encontram os novos classificados na classe média.
Daí a estratégia da quadrilha de focar justamente esta classe em sua criminosa propaganda.
Convém ressaltar que a inclusão social de novos integrantes na classe média começou efetivamente após a adoção do Plano Real e da adoção de políticas públicas de transferência de renda. 9% de brasileiros foram incluídos nesta faixa durante os anos de 93/02 ( FHC ) o que representa 9.270.000 brasileiros saíram da linha da pobreza.
Os números do governo LuLLa indicam que 14.6% alçaram a condição de pertencentes à nova classe. Um crescimento real de apenas 5.5% representando 5.665.000 de brasileiros.
Esse o “nicho de mercado” é o alvo do marketing dos candidatos.
É ele quem definirá a eleição.
É ele que vai julgar quem melhor está preparado para lhe oferecer a continuidade do que foi alcançado até aqui.
Em post anterior, destaquei os dados sobre uso da internet nos domicílios brasileiros.
O maior crescimento do acesso à internet se dá justamente nestes novos integrantes da classe média, que ganham até 3 salários mínimos.
A internet pode sim, fazer muita diferença.
Porém, há que se prestar atenção em alguns dados.
Dentre estes novos participantes, apenas 2% visitam sites de política ou de notícias. O restante viaja dividido pela WEB em grupos que passam mais de 12 hs por dia ligado em redes sociais ( tipo Orkut ) ou programas de conversas instantâneas ( tipo MSN ) – cerca de 38% - e o restante em diversas outras ocupações ( jogos on line, estudo, etc...).
Quem se dispuser a entrar sério nestes ambientes, estará dando um sério passo para conscientizar uma população estimada em 14.420.000 brasileiros que, no momento, estão perdidos nestes ambientes da web.
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