Nós ainda não somos adivinhos, mas....

10 maio 2010


O contraste entre Serra e Dilma é de um tamanho abissal.
Cesar Maia, em seus e-mails, propõe fazer um levantamento no Google sobre os dois candidatos.
Na pesquisa, os termos associados à candidata a presidenta, são majoritariamente negativos. O nome de Dilma vem associado às palavras:
Terrorista – Ditadura – Guerrilheira – Câncer – Biografia – Wikipédia – Curriculo – Ficha criminal.
Já as de Serra vem normalmente associada com aspectos positivos:
Site – Blog – presidente – twetter – governador – biografia – wiki – lates.
Este contraste enorme evidencia-se quando vemos a atuação, sem edição, dos candidatos. Isto é, ao vivo.
Serra, de forma competente, expõe seu raciocínio de forma lógica, segura e demonstra seu conhecimento sobre o assunto e melhor, não se deixa conduzir ou pautar pelo interlocutor.
Isso passa de forma contundente, para quem assiste, o “lado” digamos correto de um assunto.
Serra usa a comunicação incisiva, direta, sem refinamentos, que não possa ser compreendida por alguém que lhe ouve.
Pelas poucas entrevistas que assisti da candidata de LuLLa, fica patente a desastrosa forma de comunicação por ela empregada.
Ela se dispersa com facilidade e acaba por não concluir um possível raciocínio, passando duas características fundamentais: Insegurança e falta de conhecimento sobre o que fala.
O discurso monocórdio espelhado em LuLLa passa a imagem de alguém sem soluções que possam representar os anseios do eleitor.
Dissemos aqui, em tom se sacanagem mesmo, que se o LuLLa tem Teflon, a candidata tem Velcro. Basta encostar para grudar.
A pesquisa proposta por Maia, vem de encontro ao que jocosamente dissemos.
Os aspectos negativos que já estão grudados nela, vão se refletir na colheita de votos.
Quando começarem os debates, toda essa diferença tende a se reforçar.
Será a comparação direta entre o que um e outro mostrarão aos “juízes” destas eleições, os eleitores.
Nesse quesito Serra, até aqui, tem levado uma vantagem cavalar.
Só um pequeno erro tem sido cometido por ele.
O uso constante da palavra “acho”.
Serra, quem acha, não tem certeza.

 
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