LuLLa e a Telebrás: Um caso de polícia.

05 maio 2010


A Telebrás foi uma empresa criada para gerir serviços de telecomunicações.
Foi  criada no governo Medici pela Lei 5.972, de 11-07-1972 no artigo 2.º, parágrafo 3.°, que autorizou o Poder Executivo a criar a empresa, e fixou suas atribuições de holding.
Ela não é e nem nunca foi operadora de serviços de telecomunicação.
Usar a Telebrás como fornecedora de serviços de telecomunicações é INCONSTITUCIONAL.
A Telebrás está em processo de extinção.
Em 2009 tinha um passivo a descoberto de 16.7 milhões.
1200 ações na justiça.
Isto implica que, a qualquer momento, a falida Telebrás tenha seus bens arrestados pela justiça.
O governo injetou no ano passado quase 300 milhões na Telebrás e ainda assim, ela fechou no vermelho.
Por que então lutar contra tudo isso por causa de uma pretensa vontade de distribuir Banda larga às populações pobres?
Só podem existir pouquíssimos motivos:
1) Eleitoreiro
2) Fazer caixa
3) Arrebentar com as contas públicas criando um novo e espetacular cabide de empregos.
Não existem outras opções.
A banda larga no Brasil é uma das mais caras do mundo e os serviços prestados são de péssima qualidade.
A carga tributária que pagamos é a 2 mais cara do mundo.
Por que não reduzir os impostos e exigir que as operadoras atendam os interesses da população?
Por que alijaram o ministério das comunicações do processo já que esta é uma área diretamente ligada à ele?
Os planos para as primeiras instalações justificam a primeira hipótese. Trata-se de manobra eleitoreira e vagabunda a um custo estratosférico para o Brasil.
Das cidades prevista para receberem o serviço na fase inicial, apenas 2 pertencem aos partidos de oposição. TODAS as outras são da base aliada.
Estamos diante da repetição do ocorrido com a TV digital que até hoje funciona de modo precário e sem receber o tal sinal digital.
Porque a Telebras?
Porque usar uma empresa falida, cheia de dívidas e processos somente para usar uma rede de fibras óticas que não recebe manutenção a anos, quando se poderia usar as antenas (as tais RBS) existentes e usadas pelas empresas de telefonia móvel aprimorando a transmissão via 3G?
Somente para beneficiar uma empresa que comprou por apenas R$ 1.00, cujo dono é cliente de Dirceu, que ninguém sabe de onde saiu e se não é nenhum laranja?
Porque fazer isso em fim de mandato?
Todas estas perguntas podem responder à 2 opção. A quadrilha está fazendo seu próprio caixa.
Os planos engendrados por LuLLa para esta eleição estão se revelando um verdadeiro fracasso.
LuLLa apostou num confronto do passado para eleger sua protegida. Instalou-se na cabeça dele, o tal do “nós contra eles”. FHC e LuLLa. O antes e o depois. O plebiscito.
Inteligentemente Serra não caiu nesta esparrela e adotou a estratégia que era da candidata do magnânimo senhor.
Em contrapartida FHC tomou para si a estratégia de responder, e bater, em LuLLa.
Como se isso não bastasse, a candidata se revela um fracasso que não consegue nem mesmo contaminar a militância.
LuLLa armou um cenário imaginário baseado em sua alta aprovação. Achou que poderia tudo e está descobrindo que não pode quase nada, por que se esqueceu de combinar sua estratégia com os adversários e com os principais coadjuvantes desta peça: os eleitores.
A saída de Ciro do cenário eleitoral, da forma como se deu, vai, sem dúvida, nos revelar surpresas que desagradarão, sobremaneira, o visionário LuLLa.
E aí, entramos na 3ª opção.
Durante sua vida, LuLLa se mostrou rancoroso, vingativo e frio com seus adversários.
A degradação dos principais índices econômicos causada por decisões destrambelhadas tomadas de um certo período para cá, são reflexos mais que claros tanto do desespero que se abateu sobre LuLLa, quanto da estratégia que passou a adotar após ter informações seguras de que são enormes as chances de não conseguirá emplacar sua escolhida.
LuLLa está com raiva  por ver o fracasso de todas as suas metas.
Enquanto recebe menção de um dos homens mais influentes do mundo, contrasta com o definhamento de suas chances de ser o todo poderoso da ONU ou de qualquer organismo internacional que tenha algum significado, mesmo que não tenha como é o caso da ONU, importância relevante no cenário mundial.
Todos os projetos de LuLLa fracassaram.
LuLLa vai deixar a economia do país em frangalhos.
Uma dívida enorme com obras inacabadas e orçadas dos PACs, comprometimento grave do orçamento que servirá de base para o seu sucessor, máquina pública exageradamente inchada, processos licitatórios escabrosos e tudo o mais que todos sabemos.
Quaisquer que sejam os motivos de LuLLa em reavivar a moribunda Telebras seja caracterizada como a maior sujeira que LuLLa fez em sua vida.
E se forem mesmo os três aqui citados, LuLLa é um ser abjeto que passou a pensar, como governante, que o Brasil e tudo o que dele advêm, lhe pertence.
LuLLa fez do Brasil um imenso e poderoso sindicato para chamar de seu.

 
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