O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, ordenou hoje que a polícia ficasse em estado de alerta máximo para impedir novos ataques. Pelo menos 528 agricultores de aldeias cristãs foram assassinados desde sábado, em conflitos com pastores muçulmanos na região central do país. Em pelo menos três aldeias ao sul de Jos, capital do Estado de Platô, pessoas foram mortas a golpes de machado e tiveram seus corpos queimados.
O Vaticano manifestou "dor e preocupação" pela "horrível violência", mas seu porta-voz, Federico Lombardi, evitou fazer comentários de natureza étnica ou religiosa. John Onaiyekan, arcebispo nigeriano da capital, Abuja, disse que a onda de violência é "um clássico conflito entre pastores e agricultores, só que, neste caso, os pastores são todos muçulmanos e os agricultores são todos cristãos". Segundo ele, as pessoas foram mortas "por reivindicações sociais, não por religião".
Peter Gyang, morador da aldeia de Dogo Nahawa, a mais afetada pelos ataques, disse que os pastores "dispararam para assustar as pessoas e, em seguida, mataram todos com golpes de machado". Segundo ele, o ataque começou às 3h locais e durou até às 6h. Durante todo o período, "não foi visto nenhum policial".
Veja as interdições programadas pela CET-Rio para esta terça-feira –
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Uma série de interdições foram programadas pela CET-Rio para esta
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