A alma negra das relações exteriores.

27 março 2010


O ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Samuel Pinheiro Guimarães, afirmou na quinta-feira, dia 25 de março, no seminário “Segurança Internacional: perspectivas brasileiras, o cenário global”, na Fundação Getúlio Vargas, que o Brasil tem interesses “extraordinários” na Venezuela: com o país de Hugo Chávez, os brasileiros têm o seu maior superávit comercial, além de muita empresas brasileiras investirem lá.
“Outros países têm visão diferente da Venezuela”, afirmou, irônico, referindo-se, evidentemente, aos Estados Unidos, embora sem mencioná-los. “Por que será? Será que é porque deixaram de exercer a hegemonia comercial, que exerciam antes?”
O diplomata aposentado destacou três fatores importantes para o País no campo econômico externo: exportações, a ação de empresas de engenharia civil e investimentos internacionais de companhias brasileiras. “A Vale é a terceira maior empresa do Canadá”, disse. As afirmações contradizem uma das principais acusações sofridas pelo Itamaraty: a de estar desenvolvendo uma política externa ideológica, por sua proximidade com Chávez e os presidente Evo Morales (Bolívia) e Fernando Lugo (Paraguai).

Anacronikus:
Essa gente que envergonha o Brasil.
Com esse anti-americanismo chinfrim, eles usam os argumentos mais cretinos para defender idéias como esta.

 
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