Tem que bater muito.

02 junho 2010


Primeiro uma historinha.
Meu vizinho tem um troço que ele chama de cachorro.
Eu não acho.
É esquisitão. Magrelão, tamanho de um gato gordo.
Late até para planta balançando. Passarinho? Nem te conto. O coitado só falta voar atrás do passarinho e latindo.
É a única coisa que ele faz bem. Late alto a fera.
Mas.....
Bateu o pé ou as mãos, ele dispara e se esconde atrás da máquina de lavar, dando aqueles gritinhos de choro de cão vira-latas.
Pois é, igualzinho à quadrilha.
Vejam agora como se comporta o poderoso chefão da quadrilha.
Primeiro bateu forte em Serra.
Serra não se calou e o parrudo o que faz?
Se esconde atrás da máquina de lavar.
Tá dizendo que o tal Lanzetta...bem...não é bem assim...sabe cumé ki é...
Aí, a figura toda dengosinha, solta:
“Não sei se houve tal contato, se não houve, mas não há nenhuma responsabilidade do partido ou da campanha. O Serra tentou por um tempo passar a imagem de ‘Serrinha paz e amor’, mas pelo visto, essa fase passou”.
É malandro, passou mesmo.
E vai piorar.
Sabe porque?
Por que é assim que se lida com bandidos.

 
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