PT quer explicações de Serra. É mesmo?

04 junho 2010


AVISO: O POST É LONGO.

Não é novidade para ninguém que visita este espaço, a opinião que tenho sobre a quadrilha petista.
Comparo-os ao cachorro que tem um vizinho meu.
Bateu o pé. se esconde atrás da máquina de lavar.
Bom, os meninos aloprados chamaram o mafioso guerrilheiro, que já chegou mandando processar Serra.
Que bom.
Serra deve estar doidinho para receber este processo.
Eles alegam que não existe dossiê algum.
Existe sim, e um dos principais responsáveis pela sua, digamos, confecção já foi aliado do governo de FHC e do próprio Serra no Ministério da saúde e que tem, em seu poder, cópia do sigiloso processo de Daniel Dantas e seu Banco Oportunity. Trata-se do ex- delegado de Polícia Federal Onézimo das Graças Souza, agora travestido de petista.
Onézimo é hoje o fiel depositário do inquérito sobre a Brasil Telecom contra Daniel Dantas, registrado com nº 029/2006, na Polícia Civil do Estado de São Paulo.
É um calhamaço com 2.463 páginas que corre em segredo de justiça e já está no STF.
Onézimo trabalhou para a KROLL, empresa de espionagem que foi contratado por Daniel Dantas para espionar o PT ( quadrilha ).
No processo que corre na Itália, ele é citado com referências nada elogiosas.

Vamos mostrar um pequeno resumo sobre Verônica Allende Serra, filha do governador Serra.
Quem melhor fez uma avaliação de Verônica Serra foi a Revista ISTO É Dinheiro de Setembro de 2002.
Segue abaixo o que foi publicado na entrevista.

ISTO É DINHEIRO
Você não conhece, mas a filha do ministro pode ser a mulher mais importante da Internet brasileira
Quantas mulheres importantes existem na Internet brasileira? Se você está com dificuldade em lembrar de um nome, anote este: Verônica Serra. Ela tem 30 anos e diz que já ganhou na rede mais dinheiro do que sonhava ganhar a vida inteira. Ativa e bem relacionada, a moça pilota do Itaim, como sócia, o escritório latino-americano da International Real Returns ( IRR ), uma empresa de administração de ativos com US$ 600 milhões de capital europeu. Nos últimos 13 meses, essa advogada com MBA em Harvard ajudou a criar 12 empresas de Internet ( oito delas fora do Brasil ) e montou uma teia de relações que a coloca no centro do nascente setor de capital de risco brasileiro. No seu currículo estão sites conhecidos como Zoyd, Decidir e Superbid. “Ela é uma das pessoas mais argutas que eu conheço”, opina o empresário Marcos de Moraes, sócio fundador do portal ZipNet, que andou discutindo negócios com a jovem capitalista. “Seu trabalho se destaca do resto do mercado pela qualidade dos projetos.” Ah, sim: Verônica é a filha mais velha do ministro José Serra, da Saúde, mas acredita que isso não tem importância no seu ramo de negócios. “Quem está na Internet não tem nada a ver com a área dele”, afirma. “Por ter feito o que fiz, tão cedo, as pessoas percebem que não há relação de favorecimento.”
Simpatia como arma. Ninguém deve imaginar Verônica parecida com o pai sisudo. Ela fala pelos cotovelos, sorri muito, usa a simpatia como arma. Nem é menina rica matando o tempo enquanto alguém toca o negócio. Dá expedientes de 11 horas, viaja até três vezes por mês ao exterior e despacha e-mails às três da madrugada. Nos finais de semana, para desgosto do marido, carrega o lap-top para casa. “Não acho que meu ritmo seja normal, mas eu adoro o que faço”, explica-se, sorrindo. Enquanto Serra é identificado com a Velha Economia, industrialista e keynesiana, sua filha é a cara da Nova Economia – financeira, digital, americanizada. O vocabulário e as referências de Verônica são Wall Street puro, ou puro Vale do Silício. Não há na conversa nenhum resquício da garota que foi diretora do Centro Acadêmico XI de Agosto, na Faculdade de Direito da USP, e puxou passeatas contra Fernando Collor. Ela lembra, irritada, que seu grupo no CA foi acusado de ser parte do PSDB e receber apoio financeiro da Fiesp. “Esse tipo de mentira me deixa tão indignada que eu prefiro não tomar parte da política”, diz ela. O pai político, por sua vez, também costumava ser cético em relação à Internet. Com o tempo, tranqüilizado pelo sucesso da filha, passou a se interessar e simpatizar. Agora, o ministro até manda recortes de jornais sobre o assunto. “Ele só acha que eu trabalho muito”, diz Verônica. Por conta do exílio do pai, ela nasceu no Chile e mudou-se aos quatros anos para os Estados Unidos. Chegou ao Brasil aos nove anos, em 1978. O lado bom dessa infância itinerante é que Verônica fala inglês e espanhol fluentemente.
O pulo do gato da sua carreira de capitalista de risco foi Harvard, para onde Verônica mudou-se em 1995 com uma bolsa de estudos. Lá, conseguiu o primeiro trabalho com fundos de investimentos, em uma companhia de administração de recursos chamada Leucadia. Seu desempenho ali levou-a à IRR. Mas os dois anos em Harvard serviram, sobretudo, para que montasse uma rede de relações pessoais que são a chave do seu trabalho, aquilo que os americanos chamam de networking. Mesmo os concorrentes que não gostam do seus estilo – arrogante, dizem — admitem que a moça tem excelentes contatos. Foi um amigo de curso que a colocou em contato, por exemplo, com os jovens argentinos que fundaram o site de finanças Patagon. Quando eles quiseram entrar no Brasil, em janeiro de 99, Verônica ajudou a contratar um CEO, arranjou parceiros estratégicos e deu conselhos gerais para o implante do negócio. Foi paga com ações da companhia. No início de março, quando o banco Santander comprou 75% da Patagon por US$ 550 milhões, as ações de Verônica já valiam 100 vezes mais. E ela não vendeu. Em julho próximo, quando a empresa entrar na Bolsa americana, o valor dos papéis poderá dar outro salto – ou não, porque há no ar um certo cansaço em relação aos papéis Internet. “Vamos ver. Talvez eu tenha tomado a decisão errada”, diz ela.
Quatro projetos. Além de torná-la pessoalmente rica, o negócio da Patagon abriu para Verônica as portas para outros projetos latino-americanos. Hoje, ela tem no currículo quatro empresas na Argentina, duas no Chile e três nos Estados Unidos, lançadas por empresários latinos. Ela entra com assessoria, participação de 5% a 20% do negócio e, algumas vezes, atração de outros investidores. Os planos desses empreendedores chegam a ela, entre outras vias, pelo Círculo Pinguim – uma rede informal montada em torno dos fundadores da Patagon e seus amigos. A maioria deles, como Verônica, tem passagens nas universidades americanas. Isso é 100% networking, e funciona. “Na Internet, quem está fazendo sucesso se conhece”, diz ela. Trata-se, agora, de fazer-se conhecida também entre os brasileiros que ainda não fazem sucesso na rede, mas têm bons projetos de negócios. E a concorrência está dura. Pela primeira no Brasil, há mais dinheiro na praça do que boas idéias. E há uma moça obstinada correndo atrás delas.

De volta.
Como se vê, a filha de Serra ganha sua grana, não importa se muito ou pouco, prestando consultoria para empresas PARTICULARES.
Ao contrário da quadrilha que adora mamar em empresas do governo e fundos de estatais, desviando suas verbas e aplicando em negociatas que nunca conseguem ser explicadas e cujas contas, além de nunca baterem, são consideradas fraudulentas pelos órgãos de fiscalização.
Mas, quais são os "documentos" que eLLes dizem ter contra Verônica?
Os que vão abaixo:


Você pode clicar nas imagens para ampliar.
Board of Directors em inglês, significa que alguém exerce o cargo de Conselheiro em uma organização e não SÓCIO, como alega a quadrilha.
Vemos acima, no curriculum da filha de Serra, sua extrema competência e sua eficaz rede de networking.
Frize-se: empresas particulares.
Quem se dedicar a procurar no Google informações sobre a filha de Serra, excetuando-se os blogs da quadrilha, vai verificar que a moça venceu em sua carreira por COMPETÊNCIA PROFISSIONAL e não como catadores de bosta de zoológico, que de repente viram empresários bem sucedidos (?) e sócios de empresas de comunicação que foram escandalosamente beneficiadas até por alterações vergonhosas da Lei.
Ao contrário da especialização da quadrilha no desvio de verbas, sempre ligadas com empresas do governo como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Previ, Funcef, Petrobrás e outras tantas, que merecem ser tratadas como caso de polícia, Verônica Serra venceu pela competência que possui e pelo seu relacionamento profissional.
O nome disso é COMPETÊNCIA e deve causar uma inveja danada nos new ricos petralhas que mal sabem soletrar meia dúzia de palavras do Hino Nacional.
Em relação à esta acusação, provada como descabida e mentirosa, Verônica Serra expediu uma nota de esclarecimento. Segue abaixo:

ESCLARECIMENTO
Visando esclarecer matérias publicadas em órgãos imprensa e na internet, que envolvem minha atividade profissional, eu gostaria de esclarecer o seguinte:
1. A diferença entre ser sócia e membro do conselho:
A Decidir foi um investimento feito pelo fundo chamado International Real Returns (IRR), para o qual trabalhei entre Set/1998-Mar/2001. O IRR investiu na Decidir e deteve uma participação minoritária (4.2%). Eu era representante do IRR – não sua sócia e nem acionista . Nunca recebi ações do fundo e sim o representava em alguns de seus investimentos. Fiz parte do Conselho da Decidir, que significa Board of Directors em inglês. Na época do primeiro investimento, o fundo Citibank Venture Capital (CVC) através de seu escritório de NY, que cuidava de investimentos para a America Latina, foi líder na rodada de investimentos. Por ter um acordo com o CVC Opportunity no Brasil, decidiu convidá-lo para co-investir na Decidir. Outros investidores incluiam grandes fundos americanos que tinham experiência em investir no setor de tecnologia.

2. Veronica Dantas
Foi indicada pelo CVC Opportunity para representá-lo no conselho de administração da Decidir. Não conheço Veronica Dantas, nem pessoalmente, nem de vista, nem por telefone, nem por e-mail. Ela nunca participou de nenhuma reunião de conselho da Decidir – todas ocorriam mensalmente em Buenos Aires. O Citibank Venture Capital com sede em NY é quem mantinha o CVC Opportunity informado sobre a Decidir.

3. Serviços prestados pela Decidir
A empresa era uma “ponto-com” que provia três serviços: checagem de crédito, verificação de identidade e processamento de pagamentos. São estas as áreas de atuação não havendo qualquer ligação com licitações públicas como afirma a matéria.
A própria empresa soltou uma nota em 2002 – na época das eleições, para desmentir este e outros fatos publicados erroneamente. Nunca houve nada ligado a licitações.

4. Empresa sediada em Miami.
A Decidir sempre foi sediada em Buenos Aires, onde viviam seus fundadores e onde estava o grupo de desenvolvimento de software. No auge da bolha da internet, foi aberta uma subsidiária em Miami pois havia a perspectiva de poder operar no mercado americano. Este plano foi logo abandonado, assim como foram abandonados os projetos de manter uma filial no Mexico e no Chile (vendidas aos executivos locais). Os investidores originais já não participam mais da Decidir. Eu não tenho nenhuma ligação com a empresa desde o primeiro semestre de 2001, quando me desliguei do fundo para o qual trabalhei e por consequência do conselho da Decidir.

5. Política e vida privada

Compreendo o interesse, independente da motivação, em vasculhar a vida de pessoas públicas. No meu caso, não foi minha escolha e me mantenho distante da vida pública, especialmente no que se refere `a minha atuação profissional. Quem trabalha ou trabalhou comigo sabe disto e pode testemunhar a respeito. Já `aqueles que se dedicam a inventar e distorcer os fatos, só me resta ter de gastar meu tempo – que preferiria dedicar `a minha família – tendo que explicar fatos e me defender de calúnias, passando pela desagradável experiência de ver meu nome publicado por aí ligado a um emaranhado de inverdades.
Veronica Serra

De volta.
Clara, simples, concisa e PROVADA.
Mas qual o objetivo deste post?
Dizer a todos, inclusive ao Sr José Dirceu que o tal DOSSIÊ existe e até eu, humilde, desconhecido e anônimo blogueiro, andei recebendo alguns dos documentos.
Mas eLLes são sujos.
No mesmo dossiê existem vários outros documentos, afinal são quase 3 mil páginas.
Mas, um outro documento que até hoje os envolvidos, direta ou indiretamente, com exceção de Márcio Thomaz Bastos que confirmou até apressadamente, veio à publico provar ser ou verdade ou mentira, também integra o mesmo dossiê e eonvolve graudões da quadrilha, inclusive seu chefe maior.
São contas de personalidades da quadrilha mantidas em paraísos fiscais divulgadas por Daniel Dantas, publicada pela VEJA e que caiu no esquecimento.

A prova da reportagem de VEJA, está aí ao lado.
As tais contas foram "descobertas" pela KROLL durante a briga entre Daniel Dantas e a turminha chefiada por Gushiken e a Previ que queriam tomar a Brasil-Telecon de Dantas.
Nela tem nomes de gente famosa e poderosa.
Alto escalão da quadrilha, que até hoje se limitaram a negar a existência destas contas.
A saída recente de Tuma Jr do governo, bombardeado por suas ligações com o trambiqueiro chines, deixou no ar ameaças veladas. Disse ele:
"Estão mexendo com a válvula do botijão de gás".
A "ameaça" de Tuma Jr soou como alguém que tem verdadeiras bombas que podem explodir no colo de muita gente considerada boa.
Tuma Jr chefiou a DRCI ( Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional ) e deve saber muito bem quem tem e quem não tem contas em paraísos fiscais.
O fato é que, a zelosa Polícia Federal, sempre pronta a fornecer arapongas para a quadrilha, até hoje não investigou a verdade sobre estas contas. Ou, se investigou, mantém trancada a 7 chaves.
Mas não fica só por aí.
O dossiê de Marcos Valério é muito mais grave, por que revela os bastidores sujos do mais escandaloso episódio ocorrido neste país, o Mensalão de LuLLa e da quadrilha, no qual o guerrilheiro chamado para conter as estrepolias dos new aloprados, é classificado pelo MPF como o chefe da quadrilha.
Por isso, este blog torce para que a quadrilha processe Serra.
Vai guerrilheiro, vai em frente.
Estamos torcendo por Você.

 
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