O primeiro boi de piranha caiu. É a 3ª fase. Apareceu o Delúbio da vez.

05 junho 2010


LEIAM - DEPOIS VOLTO

Jornalista sai da campanha de Dilma após polêmica sobre dossiê

FERNANDO RODRIGUES
DE BRASÍLIA

O jornalista e consultor Luiz Lanzetta pediu hoje desligamento da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT) a presidente. A sua empresa, a Lanza, era usada até agora pelo PT para contratar a maioria dos integrantes da equipe de comunicação dilmista.

Hoje de madrugada, depois de ler uma entrevista do delegado aposentado da Polícia Federal Onézimo Sousa à revista "Veja", acusando-o de ter proposto a montagem de um esquema de espionagem contra tucanos, Lanzetta oficializou sua saída enviando uma carta a Helena Chagas, coordenadora da assessoria de imprensa de Dilma.

À Folha Lanzetta negou ter proposto a montagem de um esquema de espionagem contra tucanos. Apesar das acusações, disse ter ficado aliviado com a entrevista de Onézimo. Assumiu toda a responsabilidade pelo episódio. "Tudo o que aconteceu diz respeito a mim. A reunião foi um ato feito voluntariamente por mim. E agora ficou claro que não tem central de arapongas e dossiês porque ninguém foi contratado. Então eu posso me desligar e me aliviar e ir embora".

A reunião à qual Lanzetta se refere foi um encontro no dia 20 de abril, no restaurante Fritz, em Brasília. Além dele próprio, estavam presentes outras quatro pessoas: o delegado Onézimo, o jornalista Amaury Ribeiro Jr., Idalberto Matias de Araújo, o Dadá (sargento da reserva e ex-agente do serviço secreto da Aeronáutica) e Benedito de Oliveira (empresário de Brasília com boas ligações no governo petista).

Segundo Onézimo relatou à "Veja", no encontro no Fritz foi feita uma proposta de operação de espionagem de adversários políticos do PT. Lanzetta nega: "O importante disso tudo é que há duas coisas que se confirmam. Primeiro, os cinco dizem que não houve negócio. Segundo, dos cinco presentes só um diz que eu propus algo para ele. Os outros relatam que algo foi proposto a nós".

Lanzetta relata o que teria ouvido de Onézimo: "Ele veio se oferecer para acompanhar o Marcelo Itagiba [deputado federal pelo PSDB do Rio e ligado a José Serra, pré-candidato tucano a presidente]. Disseram que sabiam que o Marcelo Itagiba estava trabalhando porque já trabalharam na equipe dele e o conheceram. Falaram que o Marcelo Itagiba estava fazendo cem dossiês contra a base aliada. Estaria fazendo isso com uma série de ex-agentes da Polícia Federal e da Abin no gabinete dele. Essa informação era o que eles queriam dar e depois se ofereceram para ir atrás disso. Era uma coisa um pouco pirotécnica. Mas da nossa parte nada prosperou. É impressionante: é uma coisa da qual caímos fora e ficou como se tivéssemos feito".

Lanzetta exime de responsabilidade todos os integrantes da cúpula petista nesse episódio do restaurante Fritz. Nega também que seu principal contato na direção da campanha, o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, soubesse do encontro previamente.

PS: AS OBSERVAÇÕES ENTRE PARÊNTESIS EM VERMELHO, HOMENAGEM À QUADRILHA, SÃO DESTE BLOGUEIRO.
A seguir, trechos da entrevista:

Folha - Quem estava na reunião de 20 de abril no restaurante Fritz, em Brasília?
Luiz Lanzetta - Cinco pessoas. Onézimo, Amaury, o Dadá, o Benedito e eu.

Folha - Quem marcou a reunião e fez os convites?
Luiz Lanzetta - Eu não me lembro. ( NUNCA LEMBRAM DE NADA )

Folha - Por que pessoas como o Benedito e o Amaury estavam nessa reunião?
Luiz Lanzetta - O Benedito estava lá até para me servir de testemunha agora. ( MÃE DINAH PURA - PREVIU QUE IA DAR MERDA ). Até porque o Onézimo parece ter sido acometido por uma crise de ética que ficou retida por dois meses. Ele chegou ao encontro dizendo que transportava dinheiro. Os dois, ele e o Dadá, falaram ter conhecimento de que o Marcelo Itagiba estaria montando cem dossiês.( A VELHA TÁTICA DE JOGAR A CULPA NOS OUTROS PARA INICIAREM SUAS CAGADAS ) Ofereceram-se.

Folha - Como foram os contatos seguintes?
Luiz Lanzetta - Nunca mais vi os dois. O fato a ser dito é que não foi feito nenhum contrato. ( MENTIRA - FORAM FILMADOS VÁRIAS VEZES - E O CONTRATO TOTAL É NO VALOR DE 1.6 MILHÃO )

Folha - Numa entrevista, Onézimo falou ter sido proposto a ele grampear e espionar pessoas. Isso não é fato?
Luiz Lanzetta - Ele que ofereceu serviços de espionagem. Eu fui lá ouvir. Levantei e fui embora. ( MENTIRA - FOI LEVADO À CÚPULA DA CAMPANHA )

Folha - Mas Onézimo é muito assertivo ao dizer que foi proposto a ele buscar dados da vida pessoal do pré-candidato José Serra. ( VERDADE ABSOLUTA )
Luiz Lanzetta - Não é verdade. Não se tratou de Serra. Ele montou essa reunião agora para dar essa mídia toda. Não teve isso. Eu fui para uma reunião, ouço um monte de coisa, levanto e vou embora. ( MENTIRA, A REUNIÃO FOI PEDIDA POR LANZETA COM AUTORIZAÇÃO DO COMANDO DA CAMPANHA ). Não faço contrato. Nunca mais falo com a pessoa. De repente aparece como se fosse uma proposta minha? Eu nunca mais quis encontrar com ele.
Ele veio se oferecer para acompanhar o Marcelo Itagiba. Disseram que sabiam que o Marcelo Itagiba estava trabalhando porque já trabalharam na equipe dele e o conheceram.

Folha - Mas Onézimo se ofereceu explicitamente para investigar Marcelo Itagiba?
Luiz Lanzetta - Explicitamente.( MENTIRA - COMO DISSEMOS AQUI, ONÉZIMO É FIEL DEPOSITÁRIO DO INQUÉRITO DA BRASIL TELECON CONTRA DANTAS )

Folha - Qual serviço exatamente foi oferecido?
Luiz Lanzetta - Eles começaram a falar o que eles têm de serviço. Demonstram como seguem, como gravam. Essas coisas todas. Eu comecei nem prestar mais atenção. ( SÓ FALTA VIRAR SANTO ) Eles falaram que o Marcelo Itagiba estava fazendo cem dossiês contra a base aliada. Estaria fazendo isso com uma série de ex-agentes da Polícia Federal e da Abin no gabinete dele. Essa informação era o que eles queriam dar e depois se ofereceram para ir atrás disso. Era uma coisa um pouco pirotécnica. Mas da nossa parte nada prosperou. É impressionante: é uma coisa da qual caímos fora e ficou como se tivéssemos feito. ( VENDENDO INCOCÊNCIA COMO DELÚBIO - TRATA-SE DE PURA MENTIRA - INVERSÃO DE PAPÉIS )

Folha - Onézimo diz ter sido convidado para a reunião no Fritz pelo Pimentel. Isso ocorreu?
Luiz Lanzetta - É delírio. O Pimentel nem sabia disso. Só fui falar depois, quando começou a aparecer essa reunião. Falei para ele como tinha sido e que nada havia sido acertado.( MAIS UMA MENTIRA - TEM JORNALISTA DE POSSE DE PROVA QUE HOUVE ESTA REUNIÃO )

Folha - Há uma informação de que Fernando Pimentel tinha conhecimento sobre a finalização da apuração que Amaury Ribeiro Jr. fazia, sobre privatizações e negócios de Verônica, filha de José Serra. Como se dava essa troca de informações?
Luiz Lanzetta - Não tinha. De minha parte, não. ( TINHA E ISTO É TÃO VERDADE QUE ESTE BLOGUEIRO RECEBEU ATRAVÉS DE FAKEMAIL 75 CÓPIAS DE DOCUMENTOS REFERENTES À TODA ESTA TRANSAÇÃO )

Folha - Mas o Amaury poderia falar diretamente com Pimentel?
Luiz Lanzetta - Ah... só se houve algo assim. Porque nunca houve reunião que eu tenha visto dos dois. ( SEGUNDO SE SABE, OS DOIS ESTIVERAM JUNTOS EM MINAS EM REUNIÕES DE CAMPANHA AO GOVERNO DE MINAS GERAIS - E AINDA FALTA O DOSSIÊ AÉCIO )

Folha - Há também uma informação de que por algum canal, da pré-campanha ou do PT, Amaury Ribeiro teria sido remunerado regularmente para continuar suas apurações. Essa informação é real?
Luiz Lanzetta - Não tenho conhecimento. Pelo que eu sei não houve nada. O Amaury tem recursos para tocar a vida dele. ( QUANTO CINISMO - AMAURY JR ESTÁ ESCREVENDO UM LIVRO EM QUE NUMA PARTE DELE FAZ ABSURDAS ACUSAÇÕES CONTRA VERÔNICA BASEADAS EM FATOS QUE JÁ FORAM APURADOS )

Folha - Quais serão seus próximos passos na pré-campanha?
Luiz Lanzetta - Hoje devo soltar uma nota a respeito de tudo. Tudo o que aconteceu diz respeito a mim. ( VAI DELUBÃO, VESTE A CARAPUÇA )A reunião foi um ato feito voluntariamente por mim. Hoje [ontem] eu mandei uma carta para a pré-campanha e me desliguei. E agora ficou claro que não tem central de arapongas e dossiês porque ninguém foi contratado. ( AINDA NÃO ACABOU PAPUDO, VEM MAIS POR AÍ ) Então eu posso me desligar e me aliviar e ir embora. Ninguém foi contratado, não existe. Mandei uma carta hoje [ontem] de madrugada. Quando eu vi as entrevistas [de Onézimo e uma reportagem sobre Dadá] eu pensei: 'Dá para falar'. Fiquei tranquilo porque tudo está no meu âmbito. A carta foi para algumas pessoas, mas basicamente para a Helena Chagas.

Folha - Mas o seu contrato não vai até o final de junho?
Luiz Lanzetta - Eu estou saindo pessoalmente. O meu contrato eu estou abrindo mão e com grande alívio. ( MAIS UMA MENTIRA - FOI DEMITIDO COM A INCUMBÊNCIA DE ASSUMIR A CULPA - POR QUANTO? )

Folha - Mas se ao seu juízo nada errado foi feito, por que então sair da campanha? ( ÓTIMA PERGUNTA NÃO? )
Luiz Lanzetta - Por que não tenho como ficar na campanha nessa situação. É melhor para todos a minha saída. Foram 40 dias dizendo que eu fiz uma coisa que eu não fiz. E o principal é que ficou esclarecido que nenhum negócio foi feito como nos acusaram.

Estou de volta.
Esta última pergunta diz tudo.
Se alguém é verdadeiramente inocente, briga por sua inocência até o fim, mesmo que vá parar na cadeia por alguma injustiça.
O problema é que agora, a quadrilha começa a entrar na 4ª fase que falei em post anterior.
Arranjou-se um culpado, o Delúbio da vez, agora parte-se, com a ajuda da imprensa vendida, comprada e sem consciência, para a estratégia de abafar o caso e atuar como se nada tivesse acontecido.
Mais uma vez:
O PSDB deve ir a fundo na investigação dos passos criminosos desta quadrilha.
Trata-se de tentativa de sacanear o direito livre do voto de todos nós brasileiros e de jogar nossa democracia na lata do lixo ao impor, a qualquer custo e preço, uma terrorista pela goela dos brasileiros.
Não se pode agir com condescedência com bandidos.
E esse, é mais um dos inúmeros casos com cara de bandidagem oficial, roupa de bandidagem oficial e dinheiro público.

KARAKA, esqueci de um recadinho:
VAMOS LÁ DIRCEU, PROCESSA O PSDB.
Estamos, todos nós brasileiros, esperando esta sua atitude.

 
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