Por Leonardo Souza, na Folha:
A “equipe de inteligência” da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência levantou e investigou dados fiscais e financeiros sigilosos do vice-presidente-executivo do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira. O grupo obteve documentos de uma série de três depósitos na conta de EJ no valor de R$ 3,9 milhões, além de outras informações de seu Imposto de Renda. Os papéis integram um dossiê elaborado por um time de espionagem que começava a ser montado com o aval de uma ala da pré-campanha de Dilma.
Agora, a Folha teve acesso às informações da terceira pilha de papéis, com dados fiscais e financeiros confidenciais de EJ disponíveis somente nos sistemas da Receita Federal e no computador pessoal em que ele preencheu sua declaração de IR. Como a “Veja” revelou no mês passado, o esquema foi desfeito após o vazamento da movimentação do grupo. EJ foi homem-forte no governo Fernando Henrique Cardoso, no cargo de secretário-geral da Presidência.
A espionagem é recente, já que um dos depósitos na conta de EJ foi feito neste ano. Os outros dois, também de R$ 1,3 milhão cada um, ocorreram em 2007 e 2009. Procurado pela Folha, EJ confirmou as informações e afirmou que só poderiam ter sido obtidas por meio da quebra de seu sigilo fiscal. “É um completo absurdo essas informações terem chegado até eles. Demonstra a repetição do método do PT”, disse.
Em tese, uma quebra de sigilo pode envolver vários crimes. Se feita por um servidor público e repassada a informação para pessoas fora de sua competência, ele pode responder por violação do sigilo funcional. A pena varia de multa a detenção. A Folha confirmou com duas pessoas ligadas à equipe de espionagem que os documentos seriam usados para atacar o grupo de Serra.
EJ diz que os depósitos em sua conta, no Banco do Brasil, decorrem da venda de imóveis do espólio de seu sogro (uma chácara e uma loja no município de Maricá, RJ). Ele contou que se tornou o inventariante de todo o espólio após a morte de sua sogra, quatro anos atrás. “Está tudo devidamente documentado no inventário”, disse, repassando os dados do processo.
E mais:
O aluguel da casa no Lago Sul, em Brasília, usada pelas equipes de imprensa e internet da pré-campanha de Dilma Rousseff, era pago em dinheiro vivo, disse o dono do imóvel, Antônio Fábio Ribeiro.
Desde o início do contrato, as duas empresas contratadas pelo PT, a Pepper e a Lanza Comunicação, gastaram R$ 72 mil.
Segundo Ribeiro, o contrato, fechado em dezembro para valer até o fim do ano, ficou em R$ 180 mil, em dez prestações: “É um contrato de aluguel como outro qualquer, tudo feito e registrado dentro da lei”.
Anacronikus:
E a dona terrorista tem razões de sobra para fugir dos debates ou das entrevistas.
E olha que, segundo essa quadrilha de safados, ele nunca existiu.
Vai que existisse?
Butantan identifica compostos que matam parasita da Doença de Chagas
Uma das moléculas mais promissoras foi encontrada no coral-sol (gênero
Tubastraea), espécie invasora que vem se disseminando por toda a costa
brasileira ...
Há 2 horas
Comente
Seja benvindo.
Seu comentário será publicado assim que autorizarmos.
Assim é, para que possamos evitar o contato direto com a praga "Petralha" e os abusos que possam ocorrer.
De resto se você ama a Democracia e odeia o petismo quadrilheiro, aqui é o seu lugar.