Reuters
O principal assessor de política externa do presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, disse nesta quarta-feira, 27, ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, para parar a "demagogia política" que vem sendo feita depois de os iranianos terem criticado a posição russa de apoiar novas sanções contra a República Islâmica por conta de seu programa nuclear.
A declaração do funcionário do Kremlin foi feita depois que Ahmadinejad criticou a Rússia por se curvar às pressões dos EUA para respaldar uma nova rodada de sanções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e avisou Medvedev para que fosse mais cauteloso.
O assessor, Sergei Prikhodko, porém, minimizou as críticas e disse que a Rússia não era pró-EUA nem pró-Irã, mas apenas prezava pelos interesses nacionais.
"Ninguém nunca manteve qualquer autoridade com demagogia política. Estou convencido de que a história milenar do Irã é uma prova disso.", disse Prikhodko por meio de comunicado.
"A Federação Russa é governada apenas em base nos seus próprios interesses. Nossa posição é nacional - ela reflete os interesses de todos os povos da Rússia e por isso não toma partido de nenhum dos lados", disse o assessor.
Em uma clara reposta a Irã sobre as faltas em esclarecer os fins pacíficos de seu programa nuclear, Prikhodko disse que a Rússia não pode aceitar tal inconsistência e a falta de transparência.
"Qualquer extremismo político, falta de transparência ou inconsistência a respeito da tomada de decisões que afetam as preocupações de toda a comunidade internacional é inaceitável para nós. Seriam bom se aqueles que falam em nome do povo iraniano se lembrassem disso", concluiu o comunicado.
Anacronikus:
O recado veio com cópia carbonada para nossos meliantes internacionais.
O mundo está cansado das babaquices cometidas pelos tres patetas.
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Recado com cópia para LuLLa e sua turma de idiotas.
26 maio 2010
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2 Comentários:
- Donata disse...
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Eu já tinha lido antes a notícia e sabia que vc ia postar aqui!
Adoreeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei! - maio 26, 2010 2:59 PM
- Marcello Tálamo disse...
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Pois é...
Flertar com a beocidade dos petralhas e sua falta de conhecimento sobre como funciona a ordem mundial é uma coisa. Brincar com a "Rondina" é outra coisa.
Em que pese minha discordância quanto à política Russa, sadmito algumas virtudes e FATOS históricos pelos quais passaram, que fortaleceram neles alguns conceitos e certezas que nossa “depromacia” nunca vai entender:
É um povo que sofreu com várias guerras, provocando-as ou sendo provocados, que devastaram regiões e gerações inteiras. essas tragédias muitas vezes patrocinadas por "estadistas" populares de fala fácil, mas cabeças vazias e caráter inexistente, tornaram os russos muito desconfiados de qualquer um que fala muito e pouco mostra, PRINCIPALMENTE quando estão sentados em bombas nucleares potenciais.
Os Russos também desconfiam muito dos "tontos" metidos a Chamberlains, que acham que conseguem resolver conflitos antigos como as escrituras ou ódios milenares com um pouco de conversa fiada, algumas fotos e um papel cheio de palavreado bonito, mas inócuo.
Os Russos sabem, por ter passado por horrores inenarráveis, que na hora do pega para capar estão sozinhos, dependendo de suas próprias forças e aliados naturais, como a neve e a imensidão das estepes para garantir-se.
E acreditam em si. Acreditam que a Rondina é inexpugnável, resistindo , ainda que às custas de enormes sacrifícios, contra hordas comandadas pelos Napoleões, Von Paulus, Rundstedt ou Bock da vida.
Portanto, achar que uma nação que já passou por essas experiências, e tem esse "handcap" histórico e cultural vai ficar tolerando calmamente latidos histéricos de um pseudo lider como Ahmadinejad é realmente muito amadorismo.
Assim como é muita "inguinorança" da nossa "depromassia" achar que eles iriam dar crédito a um bocó que saiu ontem do meio das palmeiras de uma república de bananas e que não sabe a diferença entre "a ordem no Mundo" e "another Mundo".
Lula propõe "um outro mundo", no que é apoiado pelo ridículo ditador iraniano e seu par turco, outro insonso. Em contrapartida, os Russos, Chineses, Franceses, Americanos e Ingleses sabem que, respeitando-se as direferenças pontuais, são eles SIM, os responsáveis pela ordem das coisas no mundo e não serão irresponsáveis de tolerar o surgimento de bárbaros falastrões armados com o poder nuclear, pois sofreram na pele o estrago e desgraças que os bárbaros de fala fácil do passado como Hiltler, Mussolini, Hiroito, Franco, Stalin e outros protagonizaram SEM deter o poder atômico.
E, por incrível que pareça, todos eles foram, às suas épocas, "os caras". Isso é algo a se pensar. Imagina se detivessem esse poder? Hoje o mundo nem existiria na forma como o conhecemos, pois esses "caras" já o teriam reduzido a poeira nuclear a muito tempo para sustentar seus desvarios insanos.
É esse o cerne da posição Russa. Está deixando os bobinhos brincarem enquanto ficam só escrevendo historinhas, mas não vai tolerar sequer a possibilidade de um maluco fundamentalista no seu quintal com poder atômico, mesmo porque esse pode explodir sem querer, como Chernobyl e (quase, quase..) threee mille island, contaminando toda uma região hoje saudável da "Rondina".
O Brasil age inconsequentemente porque sabe que caso ocorra um Chernobyl Iraniano, isso nada nos afetará, AO CONTRÁRIO, vai contaminar tanto o solo local e da Europa, que nossa CARNE, SUCO, LEITE e demais commodities vão valer o TRIPLO, impulsionando nossa economia na esteira da desgraça alheia, como ocorre quando a geada acaba com os laranjais da Flórida, por exemplo.
Gostaria de saber se Lula e seus asseclas estariam trocando alegremente afagos e cartinhas se as FARC estivessem desenvolvendo poder nuclear nas nossas fronteiras. É fácil fazer proselitismo no quintal dos outros, principalmente quando não se tem cercas comuns. - maio 26, 2010 3:42 PM
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