Que chato heim?

13 maio 2010


Antes que fosse promulkgada a sentença do nosso querido e estimado TSE, postei aqui como havia sido as últimas votações de nosso egrégio Tribunal.
Estranhei que se marcasse o julgamento para horário tão próximo à exibição da propaganda da quadrilha.
pois bem, ante da minha opinião pessoal, vamos a algumas considerações.
Existem formas e formas de se punir alguém de forma exemplar.
Em casos de reincidência, a punição TEM QUE SER DADA de tal sorte, que não haja mais reincidência, correto?
O programa da quadrilha foi ao ar.
Como todos sabiam, e o próprio TSE também haja vista que ali não existem trouxas nem imbecis, a propaganda que acabou indo ao ar no dia de hoje, seria a mais descarada de todas as propagandas da quadrilha feitas até o presente momento.
Seria a última após a largada para a campanha.
Então, sorrateiramente, o TSE CONTRIBUIU PARA QUE A QUADRILHA FOSSE REINCIDENTE EM SUA PRÁTICA CRIMINOSA DE CAMPANHA ANTECIPADA marcando o julgamento de um crime anterior para um horário, que todos sabemos, não poderia ser cumprido tal a prolixidade dos votos de nossos verborrágicos ministros.
Ficou uma coisa assim:
Olha quadrilha, nós, TSE, vamos permitir que vocês caguem em nossa autoridade e, depois que vocês cagarem à exaustão, nós vamos punir a cagada que passou de 100gramas.
Se a quadrilha hoje, zomba, tripudia, joga no lixo a autoridade de uma parcela da justiça responsável pela manutenção da ordem em uma campanha eleitoral, é por que esta justiça, ou melhor, os atuais representantes dela, se portam como como submissos, não à Lei que deveriam preservar, mas aos desmandos de uma quadrilha que até o presente momento, enlameou todas as instituições sérias deste país.
Por que então, seria diferente com o TSE?
A gente vê aquela retórica judicialista, rebuscada de terminologia técnica, de português correto, proferidas por figuras sisudas e circunspectas e chega a acreditar numa justiça igualitária, cega, equânime, imparcial.
O que se vê, em realidade, é o uso do subterfúgio do linguajar excêntrico a esconder uma submissão que chega às raias do ridículo.
Trata-se de mais uma vergonha que é imposta a todos os brasileiros de bem.
Lamentável.
Melhor, deprimente.

 
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