Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão de auditoria da Organização das Nações Unidas, iniciou em segredo neste mês uma força-tarefa para avaliar as atividades nucleares do Brasil. A operação ocorre após o acordo firmado entre os governos brasileiro e iraniano sobre a transferência de urânio do Irã para a Turquia. A AIEA reclama de áreas secretas no programa nuclear do Brasil. As informações são do jornal Le Monde.
Segundo o diretor da Agência de Energia Atômica, Yukiya Amano, que visitou o Brasil em março, é "frustrante" que seus inspetores não possam acessar todas as atividades de enriquecimento de urânio realizadas no país. O governo brasileiro justifica a parte secreta de suas centrífugas por razões de concorrência comercial. O importante papel desempenhado pelo Exército - em especial a Marinha - no programa nuclear brasileiro reforça as preocupações apresentadas pela AIEA. Algumas fontes do Le Monde consideram que o Brasil é um país "em risco" porque tem garantias suficientes e nunca mencionou a posse da bomba como um elemento crucial do poder por sua própria conta.
Anacronikus:
Meu pai dizia:
"Antes de sair no tapa com alguém, olhe a altura e a largura. Se ambas forem maior que as suas, caia fora, pois a chances de você levar uma surra são enormes."
Taí LuLLa e sua medíocre guerra contra o imperialismo americano apoiando terroristas mundiais.
Corremos o risco, sob o patrocínio da idiotice de LuLLa, de entrarmos para o seleto grupo onde se encontram Irã e Venezuela.
O chamado grupo de risco para a paz mundial.
Nada mais idiota.
Nada mais insano.
Você está em: Home » Internacionais »Pronto. Agora vem a bomba.
Pronto. Agora vem a bomba.
30 maio 2010
Posts Relacionados
6 Comentários:
- Donata disse...
-
Mas só está nos faltando, por ordem do noço prizidenti, estarmos colaborando secretamente com o outro canalha do Irã!
Socorro, me arranquem os tubos! - maio 30, 2010 6:32 PM
- Marcello Tálamo disse...
-
Acordo em plena segunda e amigos vem me falar se eu vi a tragédia do domingo. Imaginei logo que fossem os 4 gols que meu Santos tomou do Corínthians.
Ledo engano. O buraco estava mais embaixo. Algo que já havia escrito aqui mesmo começa a acontecer.
A esse respeito escrevi o texto abaixo e convido-o a manter uma seção nesse blog "Onde está Lulla" a cada desgraça que suceder-se às suas intervenções inconsequentes em algum problema ou situação mundial. Não sei se vai ser aceito pelo tamanho, mas eu mando em tranches. - maio 31, 2010 11:02 AM
- Marcello Tálamo disse...
-
Poderá abrir suas fronteiras para o Irã receber ou enviar carregamentos de urânio?
Poderá transportar equipamentos ou matérias primas proibidos?
Poderá ajudar no financiamento ao terror?
Na dúvida, as democracias limítrofes colocam a Turquia no mesmo saco que Irã, Sudão, Líbia e outros, passando a olhar, com a mesma desconfiança reservada a esses reconhecidos países terroristas, um país que aparentemente só queria “ficar bem na foto”, colando sua imagem ao sucesso internacional e carisma “d’O Cara”.
Só se esqueceu de uma coisa. “O Cara” fica a milhares de km de distância e seu país não conseguirá ter qualquer relevância no processo, pois não faz fronteiras ou contêm minorias explosivas que podem convulsionar a região. Já a Turquia TEM FRONTEIRAS COMUNS e isso faz TODA A DIFERENÇA.
É o que dá; Galinha que segue pato morre afogada. Lula navega tranquilamente nas águas do proselitismo inconseqüente, distante que está do foco das coisas. É fácil opinar, daqui, sobre o Tibet, a prostituição infantil na Tailândia ou as práticas africanas de mutilação feminina, pois serão sempre discursos cheios de empáfia, porém vazios de resultados práticos.
Já a Turquia, quando quis nadar nessas mesmas águas naufragou, pois se por um lado é “pitoresco” aos olhos de Israel uma república de bananas a milhares de km aliar-se ao Irã e seus propósitos belicosos, é altamente PREOCUPANTE uma nação fronteiriça instável politicamente, lotada de minorias conturbadas e agitadoras fazer o mesmo, abraçar-se com terroristas, avalizar quem se desconfia que esteja reeditando o terror nuclear.
Sob esse ponto de vista, Israel está COBERTO de razão ao realizar ações preventivas contra iniciativas que desconfie conter elementos que possam vir a prejudicar seu país, na medida em que a Turquia deixou de ser uma nação neutra no processo global e aliou-se formalmente e espetacularmente (sob o ponto de vista da divulgação na mídia) ao Irã, cujo propósito declarado é varrer Israel do mapa.
Já dizia Newton. Toda ação provoca uma reação de igual intensidade, mesma direção e em sentido contrário, correto? Mais ou menos... As reações de Israel costumam se de maior intensidade, via de regra. Nem com essa possibilidade a Turquia contou em seu delírio de achar-se blindada como “O Cara” contra sanções.
Portanto, voltando à pergunta inicial, ONDE ESTÁ LULLA?
A resposta é: Está no choro de cada esposa ou filho desses ativistas mortos. Está na dor das mães que perderam seus filhos. Está nas lágrimas e inconformismo dos pais. Está no sangue dos inocentes, na dor dos feridos e na barbárie que toda violência representa.
Ao utilizar a Turquia como “bucha de canhão” ou “inocente útil” em suas iniciativas destinadas apenas a gerar espetáculos para a mídia e factóides para eleger seu fantoche, Lula apenas repetiu no âmbito internacional o que fazia aqui na época dos sindicatos, onde os trabalhadores sempre foram a “massa de manobra” com que os sindicatos contavam para fazer sua pressão sobre as empresas, sendo irrelevante para esses sindicalistas o destino ou as conseqüências que parte dos trabalhadores sofria ao final das greves, assim como é irrelevante para Lula a transformação da Turquia em nação INIMIGA da democracia aos olhos daquela parte do mundo.
O importante, assim como na época dos sindicatos, é que Lulla deu seu show, protagonizou seu espetáculo e conseguiu seu espaço na mídia.
O resto é o resto, INCLUSIVE as conseqüências dos atos desvairados e inconseqüentes de Lulla e caterva, que começam a se fazer sentir no mundo, afetando inicialmente quem está no foco do problema, no centro da região afetada, leia-se TURQUIA.
Esses conflitos gerarão outros. Consulados e embaixadas serão atacados. E em cada gota de sangue que for vertida, estará a presença de Lulla, o inconseqüente que arrastou a Turquia para uma aventura de “marketing” eleitoral. - maio 31, 2010 11:05 AM
- Marcello Tálamo disse...
-
Onde está Lulla nessa crise recente de Israel com a Turquia, com ataque a navios, mortos e tudo o mais?
À exemplo do conhecido cartoon “onde está Wally?”, que convidava o leitor a procurar o personagem em uma multidão, trata-se de um interessante exercício encontrar Lulla em mais essa confusão no Oriente Médio, desta feita envolvendo Turquia e Israel.
Escrevi em um comentário sobre a desenvoltura Brasileira em flertar com o perigo de forma inconseqüente há alguns dias:
“--O Brasil age inconsequentemente porque sabe que caso ocorra um Chernobyl Iraniano, isso nada nos afetará, AO CONTRÁRIO, vai contaminar tanto o solo local e da Europa, que nossa CARNE, SUCO, LEITE e commodities agrícolas vão valer o TRIPLO, impulsionando nossa economia na esteira da desgraça alheia, como ocorre quando a geada acaba com os laranjais da Flórida, por exemplo.
Gostaria de saber se Lula e seus asseclas estariam trocando alegremente afagos e cartinhas se as FARC estivessem desenvolvendo poder nuclear nas nossas fronteiras. É fácil fazer proselitismo no quintal dos outros, principalmente quando não se tem cercas comuns.”
A Turquia, que pouco ou nada havia acrescentado ao cenário mundial nas últimas décadas (além de fazer o Brasil sofrer em dois jogos do mundial) e à respeito da qual a primeira menção que vem à nossa cabeça quando se fala nesse país é o massacre de 1 milhão de armênios, resolveu “colar” sua imagem à do Lulla, achando que é igual na escola, quando a gente anda junto com “o cara”, o garoto popular, acaba fazendo parte da patota e é admirado junto com eles.
Acontece que a Turquia esqueceu-se de que, ao contrário “d’o cara”, que está a milhares de km de distância e protegido por 2 mares, um oceano e um continente (africano) inteiros, ela tem fronteiras com o delinqüente maluco do Ahmadinejad e com a Europa apavorada com a perspectiva de um cego guiando o carro nuclear do domínio do átomo.
Para a Turquia, esse “protagonismo” passa a ter valores diametralmente opostos ao desejado. Ao invés de “colar” sua imagem à d’O “Cara”, colou-a à de Ahmadinejad, que representa naquelas plagas a personificação do mal.
Ora, para qualquer entendedor, quem se alia aos patrocinadores do terror, fraudadores de eleições, bandidos, torturadores e ditadores, está endossando ou avalizando tudo isso aos olhos do mundo e, portanto, passa a ser visto também como membro desse “clube”, tornando-se “elegível” para sofrer com as mesmas desconfiança que o patrocinado.
Afinal, “diga-me com quem andas e eu lhe direi quem és”.
Portanto, ao abraçar a causa do Irã em seu desejo de prosseguir com o programa nuclear que o mundo desconfia ser destinado a construir sua bomba atômica, a Turquia alinhou-se com o inimigo de algumas democracias e com isso automaticamente tornou-se motivo de desconfiança dos países que se sentem mais afetados por essa perspectiva, Israel incluso.
Antes neutra e sem qualquer relevância para Israel e outros países, gozando até de um “status” de “coitadinha da UE”, a Turquia passou a protagonizar negativamente o problema que endossou e avalizou, pois quem abraça com tamanha desenvoltura, posa abraçada para fotos e etc..., O QUE MAIS PODERÁ FAZER? - maio 31, 2010 11:05 AM
- Donata disse...
-
Marcello, fiquei emocionada com o que escreveu!
Que bom que temos este espaço valioso aqui, onde podemos conhecer "gente decente" e de bem como vcs! - maio 31, 2010 12:24 PM
- Marcello Tálamo disse...
-
Daqui a pouco, a imprensa "isenta" vai começar a bombardear e repercutir esse fato. É importante não deixar que seja tratado como um fato isolado, PORQUE NÃO É!! Esse acontecimento deriva da patacoada protagonizada pelos nossos megalonanicos... ISSO TEM QUE SER MOSTRADO. Será fácil a todo mundo apedrejar Israel, mas é imprescindível que exista o CONTRADITÓRIO e, nesse caso, o meu texto deixa bem claro que, embora não pactue ou endosse a atitude, reconheço o direito Israelense a defender seus interesses.
É EXATAMENTE a mesma situação. O Brasil não pactua com o terrorismo ou ditadura islâmica no irá, assassinato de dissidentes, fraudes e falta de direitos humanos, MAS, reconhece o direito Iraniano a desenvolver sua energia nuclear.
Eu NÃO PACTUO, assim como lula, com a violência, a agressão e a utilização da força por parte de Israel, MAS, defendo seu direito a defender-se e intervir em iniciativas que julgue suspeitas advindas de um país que acaba de celebrar um acordo com seu maior inimigo, tornando-se, portanto, inimigo também.
É o mesmo peso e a mesma medida, elemento basilar da democracia. - maio 31, 2010 1:09 PM
Comente
Seja benvindo.
Seu comentário será publicado assim que autorizarmos.
Assim é, para que possamos evitar o contato direto com a praga "Petralha" e os abusos que possam ocorrer.
De resto se você ama a Democracia e odeia o petismo quadrilheiro, aqui é o seu lugar.