Essa eu quero comentar.

15 maio 2010


LEIAM:

Textos com ataques a Dilma causam mal estar entre a cúpula do PSDB e o comando da campanha de Serra
Ricardo Galhardo, iG São Paulo

O episódio dos textos com ataques a Dilma Rousseff distribuídos a partir de gabinetes de parlamentares de oposição na Câmara causou intenso mal estar entre a cúpula do PSDB e o comando da campanha de José Serra.
Segundo o iG apurou, o episódio deixou o marqueteiro de Serra, Luiz Gonzalez, profundamente irritado. Gonzalez chegou a ser citado em uma coluna como responsável pelos papeis. Na verdade, de acordo com fontes da campanha de Serra, o autor é o jornalista Ruy Fabiano, que teria sido contratado pelo PSDB para redigir “papers” (textos) com o objetivo de orientar parlamentares do PSDB, DEM e PPS em entrevistas e discursos.
A um destes “papers” intitulado “Dilma Rousseff e suas vítimas fatais” foram anexadas fotos de militares que teriam sido “assassinados pelo grupo terrorista” da qual Dilma fez parte.
O texto diz que Dilma “teve amnésia e não se lembra dos assaltos a banco, sequestros, delação de colegas. Só lembra que foi torturada”. Dilma militou no Comando de Libertação Nacional (Colina), grupo de esquerda que defendia a luta armada contra a ditadura militar. Até hoje nunca foram apresentadas provas de que Dilma tenha participado de ações armadas. Ela nega.
Quando viu no fac símile publicado em um jornal que os papéis tinham timbre da “coordenação de comunicação da campanha de Serra”, Gonzalez ficou irritado ao ponto de telefonar para o gabinete do líder do DEM na Câmara, Paulo Bornhausen, para dizer que não tinha nada a ver com o texto.
Orgulhoso de nunca ter apelado para baixarias e mentiras em 16 anos de campanhas para o PSDB, Gonzalez não quer ter seu nome vinculado aos ataques a Dilma nos “papers” de Ruy Fabiano. Mais do que isso, tem medo de que as baixarias sejam atribuídas a Serra, o que poderia dar margem para os adversários rotularem o tucano de truculento.
O PSDB, por meio de sua assessoria de imprensa, confirmou a autoria dos “papers” distribuídos a seus parlamentares. Segundo o partido, os textos foram redigidos pelas “assessorias” da direção nacional.
Na quinta-feira à noite o iG ligou para a sede nacional do PSDB, em Brasília, para falar com Ruy Fabiano. O assessor que atendeu a reportagem passou um número de telefone que seria do jornalista, informando que Fabiano fica em São Paulo. Todas as ligações caíram na caixa postal.
No dia seguinte, a assessoria de imprensa do PSDB comunicou que Fabiano não presta serviços ao partido nem à campanha. Ele teria sido apenas sondado pela direção tucana. O PSDB não desmentiu a informação de que Ruy Fabiano é o autor dos “papers”.
O iG falou com um alto integrante da campanha de Serra que esteve em pelo menos uma reunião da qual participaram Ruy Fabiano, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, parlamentares e dirigentes tucanos, em São Paulo, na qual foram discutidas as linhas mestras da estratégia de campanha de Serra.

Anacronikus:
Gonzales é um destes marqueteiros que se considera ( ele se considera claro ) clássico.
Ganhou duas, das várias eleições de que participou como tal.
Todas duas de Covas ( 94 e 98 ).

Gonzales se gaba de que fez sua reputação sem agredir ninguém.
Talvez por isso mesmo, tenha sido vencedor em apenas duas eleições.
Na campanha de Alckmin em 2006, Gonzales nos apresentou aquela coisa horrorosa que foi a estratégia de campanha adotada pelo então "xuxu".
O resultado, foi o que sabemos.
Uma coça de LuLLa em Alckmin no segundo turno.
Gonçalez não deve ter lido Philip Kloter. Ou, se leu, confundiu com a história da carochinha.
Dar uma de anjo quando o "produto" concorrente bate de verdade?
Só para citar um exemplo citado pelo mestre dos mestres do Marketing.
A PEPSI partiu para o confronto direto com a coca-cola. Contratou Michael Jackson para seus comerciais de chamada e partiu para uma comparação duplo-cega com consumidores.
O carinha era vendado, experimentava um, depois o outro e......., pimba!
Não havia diferença.
O que o esperto manager de marketing da coca fez?
Sugeriu a mudança do gosto tradicional da Coca-Cola, tornando-o meio adocicado como o da concorrente e trazendo novamente aquela garrafa personificada da Coca com o rótulo todo branco.
Vocês aí lembram disso?
E ela fez isso sem comunicar nada aos seus consumidores.
Choveram reclamações na Coca, pelo gosto "choco" do refrigerante.
A Pepsi, com o "Triller' em ação, abocanhou da Coca 17% do mercado antes cativo daquela marca.
Resultado.
O jovem marqueteiro, elogiadíssimo estudante de Harvard, tomou um sonoro pé na bunda.
A Coca-Cola voltou às suas origens e?
EUREKA! Retomou a fatia de mercado perdida e ainda acrescentou alguns pontinhos extras.
Pergunto:
Isso faz 10 longos anos.
De lá para cá, qual foi a propaganda de grande vulto feito pela PEPSI até os dias de hoje?
0 ( ZERO ).
Moral da história:
Se alguém te bate e você não se defende, você vai acabar irremediávelmente na lona.
Se você não bate antes que alguém bata em você, você também acabará na lona.
O nome disso gonzalez?
MARKETING DE GUERRA.
Gonzalez quer o que?
Que o meliante mor consiga transformar dona terrorista ( TERRORISTA SIM, NÃO É MENTIRA NÃO SENHOR GONZALEZ ) em NELSON MANDELA como quer o desgraçado?
Gonzalez, leia Kloter.
Você agora Gonzalez, é marqueteiro não jornalista.

Jornalista são aqueles caras que adoram essa mania de ora defender um, ora defender outro ou ainda, mostrar isenção sentando a bunda em cima de um sólido muro.
Faça isso com a quadrilha Gonzalez e eles vão explodir o muro para te derrubar.
Você não, Serra né?

 
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