O decano estudantil profissional Augusto Chagas, atual presidente da UNE, deu entrevista ao Estadão.
A entrevista segue abaixo.
Antes, algumas informações que considero de utilidade pública estudantil.
Vamos à elas.
Esse cara entrou na faculdade aos 19 anos, hoje tem 28 e pode ser considerado estudante de terceira idade.
Em Rio Claro, o pulha cursou Ciências da Computação na Unesp e presidiu o Diretório Acadêmico e o DCE da UNESP/Fatec.
Não concluiu a faculdade e veio para São Paulo onde, por duas vezes, foi presidente da UEE-SP (União Estadual dos Estudantes de São Paulo) nas gestões 2005-2007 e 2007-2009.
Cursou Direito na FMU, mas não concluiu.
Atualmente, ele cursa Sistema de Informação pela USP (Universidade de São Paulo), carreira que pretende seguir quando acabar a sua gestão na UNE.
Em uma outra entrevista, a algum tempo atrás, este perfeito babaca disparou:
Quando você entrou na faculdade? Em 2001.
Oito anos não foram suficientes para se formar?
Na universidade, você decide quanto vai estudar em cada ano. Estou fazendo devagar.
E trabalha?
Estou dedicado só aos estudos e à militância. Trabalhar na minha área, a computação, só depois.
Eu pertenci à UNE e vou confessar:
Ver um safado, mentiroso, analfabeto político, moral e educacional como este dirigindo uma entidade que meteu medo nos milicos somente com passeatas, é de dar vontade de chorar.
Segue a entrevista deste safado, burro e incompetente dada ao Estadão.
Leiam, depois faço questão de voltar.
A UNE está avaliando a possibilidade de declarar apoio a um candidato nas eleições. Como está essa discussão?
É uma polêmica que sempre reaparece. O Coneg tem por objetivo justamente debater a postura que a UNE vai ter nas eleições. A nossa diretoria é muito plural. Se você pegar as quatro pré-candidaturas presidenciais, todas têm jovens representados na UNE. No Coneg, vamos identificar os temas que acreditamos que precisam ser debatidos na eleição. A polêmica que vai aparecer é o que fazer com esse programa. Tem algumas pessoas que vão defender que a UNE tem que declarar apoio a determinado candidato por acreditar que ele tem mais condições de implementar o programa proposto pelos estudantes. E tem outra opinião, que é a minha, que eu vou defender. Acho que a UNE tem que se manter neutra, numa postura de mais independência no pleito. Ao declarar apoio a um determinado candidato, todos esses outros dirigentes da organização que se identificam com outro postulante passam a interagir de maneira menos concreta com o dia a dia da entidade.
A pressão maior é pelo apoio a Dilma Rousseff?
Há muitas organizações que compõem a UNE e que defendem a candidatura de Dilma. A maioria das correntes que compõem a direção UNE está também na base do governo.
Você falou em independência. A UNE recebeu R$ 10 milhões em verbas federais nos últimos 5 anos. A independência não fica comprometida?
O que a UNE procurou fazer foi ocupar um espaço que foi aberto com a eleição do Lula. No período do governo FHC, a UNE tinha dificuldade de diálogo. Nunca havia sido recebida pelo ministro da Educação durante os oito anos de Fernando Henrique Cardoso. O que mudou foi o tratamento. Lula, pela sua trajetória, estilo e convicções, passou a ter a postura de estabelecer diálogo com alguns atores da sociedade. A UNE procurou legitimamente ocupar esse espaço. Nunca nos furtamos a apresentar limitações do governo, tanto em estrutura educacional como em outras áreas. A UNE sempre foi uma das grandes críticas à política econômica do governo. Fez passeatas e defendeu a demissão do presidente do Banco Central. Do ponto de vista de verbas, o que a UNE recebe são emendas parlamentares, a maioria relacionada à política cultural, e uma outra pequena parte de patrocínios de estatais. Apresentamos projeto de parcerias. É correto que os governos ajudem. Não há nada de ilegítimo e politicamente inaceitável nisso. Estamos tranquilos em relação a isso.
E o projeto que indeniza a UNE por conta da destruição de sua sede? Quanto a UNE pode receber com isso?
Estamos comemorando a aprovação, ontem (terça, 20), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Agora vai para outra comissão, é o último passo. Vamos concretizar o sonho de reconstruir a sede. Temos um projeto do Oscar Niemeyer. A UNE trabalhou muito para que esse projeto fosse aprovado, conseguimos o apoio de todos os partidos. O valor está vinculado ao custo da obra. O teto é R$ 30 milhões. O projeto cria uma comissão para acompanhar o projeto.
Qual a sua avaliação do governo Lula?
Avaliamos que estamos vivendo um período de consolidação da democracia e das políticas sociais. A educação tem vivido um bom momento. Triplicamos o orçamento da área, triplicamos oferta de vagas nas universidades federais, voltamos a construir universidades. A autoridade do Brasil no mundo tem se ampliado. É significativo. Mas há coisas a serem feitas. O Brasil ainda tem nas suas politicas macroeconômicas muito conservadorismo. Há a questão do problema agrário, que não foi enfrentado. Não conseguimos alterar os índices de produtividade agrícola, que são de décadas atrás. É uma vergonha. Temos também o problema da juventude, do primeiro emprego, por exemplo.
E o governo Serra em São Paulo, como você avalia?
José Serra foi presidente da UNE, é uma figura que veio do movimento social. Recentemente ele deu uma declaração de que a UNE hoje é partidária. Ele foi infeliz, porque a UNE na época dele sempre teve organizações políticas à frente. Serra foi presidente da entidade por ter sido referência e liderança do movimento político que existia na organização. O problema são os interesses que Serra representa. Na atual realidade política brasileira, ele representa interesses da elite, do setor mais conservador da nossa sociedade. E isso acaba se manifestando no seu governo. É um governo que perdeu a oportunidade de ter um caminho mais democrático. Por exemplo, a relação que manteve e desenvolveu com movimentos sociais foi trágica. Veja o caso dos professores. O governo Serra tem a postura de não fazer questão de estabelecer diálogo. É uma cegueira que se estabelece. Acusar uma greve de professores, com salário-base entre R$ 780 e R$ 950, e dizer que eles não tem razão para reivindicar aumento é um absurdo.
Você acha que a manifestação dos professores em frente ao Palácio dos Bandeirantes foi um ato político?
Acho que não devemos adjetivar a questão de maneira negativa. Ainda bem que tem política nos professores, que eles têm motivação, que eles pensam e agem com convicção política. Não acho correto ter motivação partidária, eleitoral. Eles têm razão para apresentar reivindicações. O governo de São Paulo teve pouquíssima habilidade para tratar com o problema da greve. Teve uma postura de esmagar a greve. Eu estava no ato no palácio, estava na cena onde houve enfrentamento de manifestantes e policial. A reação da PM foi inacreditável. Não tinha razão para fazer aquilo. Quem construiu a confusão foi a polícia. A PM se aproveitou do empurra-empurra para iniciar uma pancadaria. Eu sei porque eu era o primeiro, estava ali, ia me incorporar na comissão de negociação. Tomei uma pancada no rosto, sai sangrando, perdi tênis, torci o tornozelo. Todo mundo teve que sair correndo, a polícia veio para encher de porrada. Foi uma postura lamentável.
No caso dos meios de comunicação, você acha que deve haver um conselho regulador?
Eu acho que precisamos ter controle social. É diferente de visões que defendem o controle governamental. Os meios de comunicação não podem ser tratados como uma atividade privada de qualquer tipo. A sociedade tem que ter ferramentas para fazer um controle da mídia.
Voces repararam nos grifos?
Peço antecipadamente desculpas aos poucos que me leem, mas não há alteranativa a não chamar esse miserável pelo bom e tradicional filho da puta.
Esse safado, estudante vovô que não estuda, que mama nas tetas do governo e desvia verbas da UNE, quer o controle da liberdade de expressão que nós que fomos da UNE lutamos para conquistar.
Esse desgraçado estava na greve da Bebel, fazendo o que se não era professor e se nem aluno?
Os estudantes que tem vergonha na cara, deveriam pegar esse sujeito e dar-lhe uma boa pisa ao estilo recomendado pela Bebel. Arrancar este câncer da presidência de uma entidade que foi símbolo da luta estudantil.
Fica aqui minha sugestão:
Peguem esse cara de porrada.
É o que ele merece por transformar a UNE no que é.
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