Serra na Época.

10 abril 2010


José Serra começa sua nona campanha eleitoral – a segunda em que disputa a Presidência da República – com a confiança em alta. O embate contra a ex-ministra Dilma Rousseff, a candidata do PT, escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, promete ser dificílimo. Mas Serra exibia, dois dias antes de ser aclamado como o candidato do PSDB, a segurança dos políticos calejados. “Aprendi com a derrota. Aprendi com a reflexão. Aprendi com a prefeitura. Aprendi com o governo de São Paulo. Eu me considerava preparado em 2002. Mas hoje estou mais preparado”, disse Serra, na entrevista que concedeu a ÉPOCA, na última quinta-feira.
Essa confiança é alimentada pelas pesquisas eleitorais. Elas apontam uma preferência sólida de 35% do eleitorado, praticamente inalterada desde o ano passado.Alimenta-se também da longa trajetória de quem começou como líder estudantil e chegou a governador de São Paulo – último de seus cargos – e já enfrentou todo tipo de situação numa carreira de quase 50 anos. “Eu me considero preparado para esse desafio. É algo para o qual eu talvez tenha me preparado a vida inteira. Mas você se candidatar e chegar à Presidência, além de uma decisão pessoal, envolve muito destino.” Na entrevista, além de dizer o que espera da campanha – um debate sobre o futuro do Brasil –, Serra revelou suas ideias sobre temas tão variados como o papel do Estado, educação, saúde, autonomia do Banco Central, política econômica, aborto e descriminalização da maconha.

ÉPOCA – O que o credencia para presidir o Brasil? Por que um brasileiro deve votar no senhor?
José Serra –
Eu me considero preparado para esse desafio. É algo para o qual eu talvez tenha me preparado a vida inteira. Mas esse não é um julgamento meu. É um julgamento feito pelos partidos e pelas pessoas. Passa por outras instâncias, no nível político e no nível da sociedade. Você se candidatar e chegar à Presidência, além de uma decisão pessoal, envolve muito destino.
A entrevista completa você pode ler Aqui.

 
© 2009 | Anacronikus | Por Anacronikus