Por uma questão de justiça.

28 abril 2010


Se os freqüentadores deste espaço perderem um tempinho a mais e acessarem a aba do menu "Homenagens" verá que entre eles está o nome de Luiz Carlos Mendonça de Barros. Aliás, o primeiro da lista.
Tive oportunidade de assistir algumas palestras feitas por ele no Rio de Janeiro.
Excetuando-se o profundo conhecimento que demonstra ter sobre o que fala, isto é fato mais que comprovado, Luiz Carlos é daquelas pessoas que você bate o olho e forma uma opinião, um conceito, extremamente positivo sobre as intenções refletidas nos assuntos em que se dispõe comentar.
Criei este blog logo depois de ler, no Reinaldo Azevedo ( outro aqui homenageado ), a primeira sentença favorável que Luiz Carlos obteve neste processo de faz de contas armado pelos integrantes da quadrilha que hoje governa este País e, nela, inclui-se a figura exdrúxula, medíocre e venal, escondida sob o manto de procurador, chamada de Luis Francisco.
Por mais que tente, não consigo imaginar os momentos vividos por Luis e sua família durante este processo.
Diversas vezes ouvi destrambelhados discursos dos "iluminados da mídia" em relação à "privataria criminosa" feita pelo governo de FHC, do qual o Prof. Luis Carlos era um dos responsáveis.
Lembro que por diversas vezes enviei emails malcriados para o Sr Boechat, em cujo programa ao vivo na Bandnews-FM, vez por outra sentava o cacete nas "privatarias criminosas", segundo ele.
O Mais estranho em tudo isso, é que Luis Carlos todos os dias participava do mesmo programa com opiniões sobre economia. Enquanto o destrambelhado Boechat sentava  o cacete, indiretamente em Luis Carlos, este participava do seu quadro com a mesma fidalguia e educação com que o vi ministrar suas palestras.
Tal fato me lembra palestra de outro ilustre cidadão brasileiro, chamado Raymundo Faoro.
Numa de suas palestras ele disse:
"A defesa de um inocente é muito mais difícil do que a defesa de um culpado. O culpado sempre se arma de álibis, desculpas, premedita o crime e chega mesmo, a enganar quem o defende. O inocente não, por que a inocência não é premeditada, não tem álibis nem desculpas. Ela apenas existe ou não."
Ao ler, hoje pela manhã, o texto de Reinaldo sobre a vitória de Luis Carlos, me emocionei por demais e ao mesmo tempo me indignei.
Me indignei por ver um inocente tendo que lutar, por 12 anos, pela sua "simples" inocência enquanto os que o acusaram, continuam, ainda hoje e agora com autoridade de governantes, com sua tática terrorista de acusar de forma gratuita, apenas para desmerecer os possíveis adversários ou pelo gosto criminoso, este sim, de apenas mancharem reputações alheias.
Solidarizo-me com o Prof. Luis Carlos Mendonça de Barros pela sua, vejam vocês, INOCÊNCIA.

 
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