Estudo psicográfico probabilístico.

11 abril 2010


Sério.
Eu tenho tentado.
Por 3 semanas li e reli tudo o que a terrorista tem dito.
Quase emburreci, mas consegui tentar chegar a alguma conclusão.
Conclusão: Dilma é “irrelível” ( tradução: não é possível reler muitas vezes. )
Não por favor, não me acusem de usar pele de cordeiro sendo eu um lobão da fábula de Esopo ( VI séculos AC ), citada por Mateus na Bíblia ( capítulo 7, versículo 15 ) – Viram onde fui parar na tentativa de entender o terrorismo verbal da Dilma?

Tá na cara que quem soprou os versículos bíblicos não conhecia Esopo e nem Mateus. Caso contrário teria lhe alertado que no mesmo capítulo, Mateus Serriza a terorista:
Não julgueis, para que não sejais julgados (1). Porque com o juízo que julgardes sereis julgados com a medida que tiverdes (2). Por que reparas tu no argueiro que está no lho de Serra e não vês a trave que está em teu olho?
Tradução Mateuziana: Passarinho que segue morcego, acaba dormindo de cabeça para baixo.
Dilma gosta de retroagir ( Tradução em dilmês: gosta de agir com o retro ).

“Olha, eu acredito que houve um problema genuíno naquelas circunstâncias do passado. Entre 2000, 2001 e 2002,
o Brasil visivelmente ficou sem energia…O racionamento de oito meses, ele ocorreu.”


Entre os 3 anos consecutivos nada existe de anual ( não confundam com anal ) entre eles. Só entre 2000 e 2002 é que existe o 2001. Mas ela conseguiu selecionar 8 meses para lembrar que Genoíno causou um problema naquelas circunstâncias do passado. Mas o racionamento causou a falta de energia e tudo isso visivelmente como se enxergar alguma coisa no escuro fosse fácil quando existe o racionamento pela falta de energia.

“A questão é a seguinte: cumé que um racionamento, a falta de energia que um racionamento implica, ele acontece? Não acontece de um dia para outro, ele acontece porque você não planejou”.

Que irmã implica com irmã é normal. Mas racionamento ( que não é falta de energia ) implica com a falta de uma energia que faltou por causa de um racionamento quando? Cumé ki acontece?
Assim:

“Achava-se que planejar era algo ultrapassado, velho, que não se fazia. É inequívoco que a questão de planejar era um ponto fora totalmente da curva e das expectativas do governo de então”.

O planejamento tangente à curva sem a força centrípeta atuando, desperdiça o grau de atrito do planejamento e faz com ele derrape na questão.
Então se houve derrapamento o culpado é o? planejamento da falta de energia do racionamento.
Então houve uma falha no derrapamento?

“Num houve propriamente uma falha - houve uma falha, porque tem isso também… Houve uma falha de 8 meses, sistemática”.

Descobri. Quem causou a falha foi o isso. Ah, o também também. E tudo por causa do raio da sistemática.
Ambos falharam na falha que não houve sistemáticamente do ponto de vista cinemático. Quer dizer, temos que convir que 8 meses não é o mesmo que 9 meses quando a cinemática incorporada à estática causada pelo atrito faz derrapar quem teima em derrapar na energia, entendeu?
Então, na conclusão:

“Não existia energia… por isso teve de botá cidades às escuras, você não podia ter empresas abrindo novas filiais.”

Na lógica cartesiana do derrapamento científico, o atrito entre empresa e filiais botou as cidades às escuras pela falta de energia que causava o racionamento. Nada mais lógico.
Muitas residências, que residiam no local,  ficaram vendo televisão com luz de velas.
O princípio físico que age neste problema é o mesmo que faz uma maçã cair quando ela está no alto, pois pela lógica, se ela estivesse no chão, ela não precisaria cair.
É a lógica. Mais vale 2 marimbondos voando que um na mão.
Ainda mais quando se trata do planejamento de um PAC.
Convenhamos, um PAC não é só um PACquizinho qualquer. Trata-se de um PAC.

“Nós tivemos vários problemas na execução do PAC. Primeiro porque não existiam projetos no Brasil, né? Nós tivemo que fazê os projetos. Muitas vezes a imprensa até me perguntava assim: vocês não conseguem tirá o PAC do papel! Eu falei não, o problema não é esse, nós temo de botá o PAC no papel pra ele podê saí do papel, porque botá no papel é fazê o planejamento dele, né?”

Pois é. Projeto é algo que tem que ser projetado para poder ser chamado de projeto.
E projeto que se preza, tem que ser colocado no papel. Pode ser Finess, Neve, Tico-Tico ou Rala-Bunda.
Não importa. Tem que estar no papel.
É igual panela. Toda panela tem que ter tampa. Se um projeto não tem papel é igual panela que nasce para ser frigideira. É a lógica Mano.
E se o projeto não estiver no papel, cumé que ele pode sair do papel?
Não dá né?
Por isso, tem que ter papel.
Daí um projeto planejado no papel tem 6 fases:
Entusiasmo, desilusão, pânico, busca dos culpados, punição dos inocentes e honra e glória aos não participantes.
Mas quando o projeto sai do papel, como se deve proceder?

“Acabamo com aquela história de a cada ano ocê licita e aí dá uma arrumadinha no porto… Nós fizemos contratos de dragagem mais ou menos em quase todos os grandes portos do país… isso significa também que agora ocê tem dagagem (sic), primero cê draga e depois cê contrata a manutenção de quem dragou”.

Simples assim. Licita, arruma e daga. Ou melhor, Daga e faz manutenção de quem CE dagou.
Isso é planejamento e projeto ambos saídos do papel.
Isso é igualzinho a workshop. Enquanto um work o outro shop.
Cada um de per si. Mantendo todas as suas individualidades individuais.
Quando se faz um projeto que saiu do papel, deve-se receber honrarias por esse feito.
Deve-se prestar homenagens.

“Algumas instituições encarnam e representam o espírito de uma cidade. Em São Paulo, eu acho que uma dessas instituições é o Jockey Clube. O Jockey há muito deixou de ser simplesmente um clube para fazer parte da vida social e política de São Paulo.”

Não importa se lá os páreos mais concorridos e as éguas mais famosas  tem nomes de personalidades famosas como homenagem, nada mais justo que agradecer.

“Nós aqui, homenageadas, representamos mulheres que, de uma forma ou de outra, venceram um processo e superaram. Nós somos extremamente gratas por representarmos aqui essas milhões de mulheres que sabem que a nossa luta é uma luta por oportunidades iguais na vida, sociedade, família, no mundo do trabalho e no mundo da política.”

Todos os páreos foram vencidos por azarões. No 1º o garanhão Genoíno. No 2º a égua Bebel. No 3º a disputa foi focinho a focinho, Vaccarito, um garanhão argentino e TOPTOP, um alazão cubano. No 5º uma lamentável perda. A égua Dilmarréia passou mal.
Não se impressionem brasileiros com as eleições no Chile vencidas pela oposição mesmo com altos índices de aprovação da presidenta da situação. Nossa fislósofa tem explicação.

“Tem características muito próprias do Chile. Eu acho até que, eleitoralmente, muita gente vai querer fazer essa tradução que eu diria, assim no mínimo, essa tradução meio linear, meio simplista, até porque essa tradução, ela de certa forma é o desejo que aqui aconteça isso, mas entre o desejo e a realidade fica, como se diz aí em Minas Gerais, fica um caminhão de vida.”

A chatice de algo linear é que se trata de uma linha e uma linha, convenhamos, será sempre um linha transportada por um caminhão de vida, como em Minas.
Uma linha pode ter várias formas e todas elas, em forma de linha. Ela pode estar toda enrolada e ainda assim, será uma linha.
Mas e você? Sonha que isso aconteça aqui?
Então meu amigo, nunca desista de um sonho. Ande sempre em linha e se não achar o sonho em uma padaria, procure em outra. Se não encontrar não desista. Se seu futuro depende de seus sonhos, não se aporrinhe, vá dormir.
E, se seu sonho é ver este país grande, enorme, não se acanhe. O sonho não é só seu.

“Nós, quando falam assim vamos virar a quinta potência porque falam olha vai ser a primeira potência ou a China ou a Índia, ou… a China ou, ou os Estados Unidos. A segunda, talvez a Índia ou o Japão. E a quinta, né, aí já tem quatro países, seria o Brasil (…) O que nós temos de falar é outra coisa: tá perfeito isso. Isso é um dado que eles olham em relação ao crescimento do produto do País. Nós do governo temos de falar o seguinte: nos interessa, sim, sê a quinta economia. Mas nós vamos ter de ser a quinta economia desde que os 190 milhões brasileiros tenham nível de vida de quinta economia”.

Como vemos, ta perfeito isso. Depois do quarto vem a sala, o banheiro e o quinto.
Não importa andar depressa, o importante é chegar atrasado até por que os últimos serão eliminados.
Mesmo por que, se tem 4 na nossa frente, nós teremos que ser os quintos, não dos infernos, mas os quintos do crescimento de nossos produto. Nós não podemnos sê a quinta economia se não estivermos depois da quarta. Essa a lógica fundamental. Atrás de todo 4 sempre tem que vir um quinto.
E se você caro leitor decidir sair de casa, siga a voz da experiência

“Eu saí de Minas, mas Minas não saiu de dentro de mim. Por isso, são coisas diferentes, principalmente quando você passa sua primeira infância, quando você depois passa para a adolescência e, depois, quando você chega à maturidade.”

Acredite companheiro. Acredite sempre.
Pois acreditar é sobre-humano. Leve sua terra sempre dentro de você, mesmo que você passe pela infância, principalmente se for a primeira, por logo, logo chegará sua adolescência e depois dela, sua maturidade explodirá na sua vida.
Se você sair de casa acreditando mesmo que um passarinho lhe cague na cabeça, você vai acreditar que poderia ser pior, que poderia ser uma vaca voadora.
Antigamente, os animais falavam.
Hoje eles escrevem, dão entrevistas e ainda se candidatam à presidência.
Aprenda companheiro,
Nunca discuta com um idiota, ele te rebaixa ao nível dele e te vence pela experiência.
Um conselho final:
Se você sentir grandes dificuldade de chegar até aqui, faça assim:
Cuide bem do seu Umbigo, pois você só tem Um. Se tivesse Dois, seria Doisbigo!
Em tempo: A ANTA ESTÁ NO TWETTER.

 
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