Editorial

02 abril 2010


Sim, nós podemos mais.

No dia 31 de Março, comemorou-se, de forma apagada, a revolução militar de 64.
O politicamente correto de nossos dias atuais, impede que comemoremos a derrocada da tentativa de se instalar no Brasil o regime que hoje vemos em Cuba, Venezuela, China e Bolívia.
Vivi, os 20 anos da ditadura militar.
Assisti ao Milagre Brasileiro, os 90 milhões em ação torcendo por nossa seleção.


Vivi o “Ame-o ou deixe-o”.
O AI-5. A arrogância de alguns generais.
A eleição de Tancredo, restitui-nos a DEMOCRACIA.
Após 20 anos, o Brasil estava livre para escolher seu destino.
Hoje, podemos começar a livrar o Brasil da mais cretina tentativa de fazer renascer, neste País, o mesmo movimento que nos levou a perder nossa liberdade em 64.
Quando nos livramos da ditadura, reunimos as pessoas no comício das diretas já.
Quando entramos nela, entramos pela explosão inconseqüente de bombas, pelos assassinatos de gente inocente, pelos roubos a bancos, pelos seqüestros.
Hoje, de forma sorrateira e ardilosa, muitos dos que apertaram os gatilhos da revolução de 64, agem de forma descarada, na intenção única de pintar nossa linda bandeira com a cor do sangue daqueles que se perderam numa luta que não era da maioria democrática do povo brasileiro.

“Ao seu lado, o presidente, nós participamos de um processo que nos últimos sete anos e meio fez a mudança mais profunda, a mudança mais importante que as gerações brasileiras que convivem com o nosso tempo histórico experimentaram no país. Ao seu lado, presidente, a minha geração e a geração dos que me seguem, ou que me sucedem, melhor dizendo, elas conseguiram realizar seus sonhos. Sonhos que começam na luta de resistência à ditadura, que passam pela redemocratização, que passam por todas as lutas e dos movimentos sociais por direitos, dignidade, Justiça e liberdade desse país, por soberania.”

Dilma não lutou contra a ditadura. Dilma e seu grupo de radicalóides, nos empurraram para ela.
Os nossos sonhos companheira, são aqueles reservados aos verdadeiros democratas, aos que prezam a liberdade e se responsabilizam por ela em cada gesto, em cada atitude e em cada minuto de vida.

“Eu acho que os governos, como as pessoas, têm que ter caráter. Caráter e índole. E este caráter se expressa na maneira de ser e na maneira de agir. Este é um governo de caráter, que manteve a sua coerência, não cedeu à demagogia, a soluções fáceis e erradas para problemas difíceis. Nem se deixou pautar por particularismos e mesquinharias.”

É isto companheira. Nós temos caráter e índole. Caráter de gente honesta, de gente que trabalha, de gente que tem orgulho de sua simplicidade, de sua cor ou de sua origem.
Somos brasileiros, indolentes, atrasados, deixamos tudo para última hora, mas temos a índole de gente de bem, de gente que se preocupa com os outros, de gente sempre disposta a ajudar.

“Eu acredito que a essência do Governo… Qual é a essência do Governo? É garantir a vida. É garantir os bens. Garantir a liberdade. Estes são direitos fundamentais do cidadão e da cidadã nos marcos do Estado de Direito.”

É isso companheira.
Acreditar nas Leis e se submeter à elas.
Lutar pelas liberdades individuais e coletivas, por que delas dependem um Estado verdadeiramente democrático.
A revolução militar ficou no passado.
Os erros de ambos os lados, foram anistiados em nome da Democracia.
O Brasil e os brasileiros, não podem aceitar que se instale ou que se tente instalar novamanete neste País, um regime assassino, cretino e cínico como o vigente em Cuba.
Neste ano, teremos a chance de derrotar, mais uma vez, a vontade de uns poucos de nos transformar em submissos ao regime, aos desejos únicos de ditadores vagabundos que se impõem pela força das armas como as usadas pelos proto-terroristas da célula de Dona Dilma.
O uso da democracia, que eles na verdade abominam e repudiam e usam para solapar as liberdades democráticas, tem que que ser plenamente usada por nós para demonstrar à estes cretinos que a força de nossos ideais de liberdade está e estará sempre viva em nossos corações.

“O governo do senhor é um momento muito importante porque é um momento de ápice, um momento de vitória, talvez o mais longo momento de vitória que todos esses que lutaram experimentaram ao longo de suas vidas. Sim, presidente, com o senhor nós vencemos. E vamos vencendo a cada dia.”

Não companheira. Vocês não venceram. A grande verdade em meio às tantas mentiras ditas com cinismo nestes oito anos de governo, é que a democracia lhes impôs a maior de todas as derrotas que é a manutenção e o fortalecimento dos princípios democráticos.

“Eu venho de longe. E se tive, ao longo da vida, uma obsessão, sou considerado um grande obsessivo. Mas a minha maior obsessão sempre foi servir aos interesses gerais do Estado de São Paulo e do meu país, o Brasil.
Eu estou convencido que o governo, como as pessoas, tem que ter honra. E assim falo não apenas porque aqui não se cultivam escândalos, malfeitos, roubalheira, mas também porque nunca incentivamos o silêncio da cumplicidade e da conivência com o mal feito.”


É assim companheira que deve pensar um estadista, um democrata, sempre norteado por princípios éticos e morais.
Alguém que não admite submeter uma nação inteira, aos caprichos egoístas de falsos democratas que se aliam à escória do mundo civilizado e à podridão da representação política deste Brasil.

“Agora, nós fizemos um governo honrado também porque não fraudamos a vontade popular. Nós honramos os votos dos paulistas, seu espírito empreendedor. Este povo que é amante da justiça, que tem disposição de enfrentar desafios e de vencê-los com trabalho sério e conseqüente. Os paulistas, hoje, são gente de todo o Brasil. Aqui estão todos os brasileiros trabalhando pela riqueza de São Paulo e do nosso país.
Nós repudiamos sempre a espetacularização, a busca da notícia fácil, o protagonismo sem substância que alimenta mitologias. Este governo sabe que não tem nenhuma contradição entre minorar as dificuldades dos que mais sofrem e planejar o futuro.”


É isso companheira.
Não se faz necessário, em uma democracia e em governos democráticos, fraudar a vontade da maioria de uma nação.
Não é digno juntar 14 mil meliantes e, da vontade somente destes, planejar uma política de direitos humanos que na verdade é um verdadeiro manual de dilapidação dos princípios democráticos.
Não é necessário impor, pela minoria, um desejo de radicalização na busca pelo totalitarismo exacerbado característico dos regimes de exceção, como de Chaves e Fidel.

“Quando nós criamos o PSDB, éramos oposição por todos os lados. Mas, de um lado ou do outro, nunca me dei à frivolidade das bravatas. Nunca investi no “quanto pior melhor”. Os meus colegas de partido sabem disso. Nunca exerci a política do ódio. Sempre desejei o êxito administrativo dos adversários quando no poder, pois isso significa querer o bem dos cidadãos, dos indivíduos.”

É assim companheira, que se coloca acima de todas as diferenças, o bem estar de uma nação inteira. Sem mesquinharias, sem uso da mentira e da falsidade para sustento da radicalização.
É assim que são debatidas as idéias em regimes onde se faz presente a plena democracia.

“Lembro da minha infância, adolescência, num bairro operário, quando fui presidente da União Estadual dos Estudantes, aos 20, 21 anos, do exílio aos 22 anos de idade - só voltei ao Brasil com 36. Da UNICAMP, do Governo (Franco) Montoro, quando nós reconstruímos o Estado e demos a grande luta das Diretas (Já), lembro do auxílio que dei ao plano de Governo do Tancredo. O nosso querido Tancredo Neves. A Constituinte, a Câmara Federal. O Plano Real. O Senado. O Ministério do Planejamento e o Ministério da Saúde. Graças à confiança do Fernando Henrique(Cardoso). A Prefeitura da capital. A honra de ter sido o primeiro Governador eleito no primeiro turno na história de São Paulo.”

É assim que se constrói uma vida digna.
Com histórias para contar.Com curriculum de uma vida na luta pela Democracia.
Sem carregar nas costas, as manchas negras dos corpos das vítimas das bombas irresponsáveis, sem a criminosa participação em assaltos e seqüestros, sem a culpa hedionda do solapamento da democracia.
Nós eleitores somos os únicos responsáveis, numa democracia, pela escolha daqueles que construirão nosso futuro.
Somos os únicos responsáveis por designar quem expressará nossas aspirações.
Se, a 46 anos atrás, nossos sonhos foram interrompidos pela ação inconseqüente de terroristas e vagabundos, agora temos a chance de expulsá-los de  nossa vida política. Temos a chance de interromper a intenção ardilosa de nos impor o comunismo vagabundo defendido por eles. E podemos fazer isto com o que eles mais odeiam:

A DEMOCRACIA QUE DEFENDEMOS.

SIM, NÓS PODEMOS MAIS.
É só querer.
Anacronikus

 
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