E a ONU ó.......

05 abril 2010


Após publicar um caderno inteiro defendendo a tese de que o Brasil tem força para se tornar uma potência mundial, o diário norte-americano The Wall Street Journal traz nesta segunda-feira um editorial com o título “Freie seu entusiasmo com o Brasil”, em que critica a burocracia no País e a proposta de mudar o modelo de exploração do petróleo.
“O presidente Lula da Silva ganha elogios de empresários como Eike Batista, mas uma retrospectiva desde a sua posse mostra que o melhor que ele fez como executivo-chefe do país foi não fazer nada”, diz o texto. “Quer dizer, ele não desfez as conquistas monetárias e fiscais de [Fernando Henrique] Cardoso.” 

A autora do editorial, Mary Anastasia O’Grady, disse que escreveu o artigo após ter se encontrado com o bilionário brasileiro Eike Batista em Nova York, durante o seminário “Invest in Rio”, promovido pelo próprio Wall Street Journal.
O editorial diz que “desde que o Brasil descobriu abundante quantidade de petróleo em sua costa em 2007, parece ter abandonado até as mais modestas reformas”. O texto diz que no País a estrutura de taxas e regulações do mercado é “tão sufocante que negócios pequenos e médios têm que ir para a informalidade para sobreviver”.
A autora duvida da afirmação feita a ela por Eike de que a informalidade está diminuindo no Brasil. “É difícil provar, mas mesmo que seja verdade, parece se dever mais à repressão por parte das autoridades do que a reformas”, diz O’Grady, citando que o País está em 129º lugar no ranking “Facilidade para fazer negócios”, do Banco Mundial.
O’Grady reclama que Eike (descrito como “um barão do petróleo”) comemora o “aumento do protecionismo” com o projeto de mudar a forma de exploração do pré-sal. Na conclusão, o jornal norte-americano diz que “com amplas descobertas de petróleo no mar e com o aumento de receita do governo que isso implica, políticos brasileiros agora esperam rolar no dinheiro”.

Anacronikus:
Aos poucos o mundo vai conhecendo bem "o Caea".
Aquele que faz e acontece, que faz chover em pleno dia de sol.
LuLLa começa a ser, lá fora, o que muitos já sabem aqui dentro:
Um Miserável Mentiroso.

 
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